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Liverpool na final, de novo à custa do Chelsea e José Mourinho

Um golo de Daniel Agger e duas defesas do guarda-redes Pepe Reina no desempate por grandes penalidades (4-1) colocaram hoje o Liverpool na final da Liga dos Campeões em futebol, pela segunda vez à custa do rival Chelsea.

O defesa dinamarquês marcou aos 22 minutos o golo que empatou as meias-finais, após a derrota sofrida pelos ''reds'' na primeira mão, também por 1-0, e o guardião espanhol travou os londrinos no desempate por penaltis, impedindo de novo José Mourinho, treinador do Chelsea, de disputar a sua segunda final da ''Champions''.

O Liverpool conquistou de forma sofrida o primeiro ''bilhete'' para a final de Atenas, a 23 de Maio, na qual terá como adversário o vencedor da eliminatória entre o Manchester United e o AC Milão, que jogam quarta-feira a segunda mão, em Itália, após o triunfo (3-2) dos ingleses no embate inaugural.

A grande penalidade do holandês Dirk Kuyt qualificou aos ''reds'' pela sexta vez para o jogo decisivo, no qual apenas perderam em 1985, frente à Juventus, no trágico encontro de Heysel (Bélgica), e impediu o Chelsea de jogar a sua primeira final da liga ''milionária''.

O treinador espanhol Rafa Benitez voltou a ganhar o duelo com Mourinho - que já venceu a competição em 2004, pelo FC Porto -, depois de, em 2005, ter afastado o Chelsea, também nas ''meias'' e igualmente com uma vitória caseira por 1-0, mas sem necessidade de desempate.

Com o português Paulo Ferreira a titular, mas privado de vários jogadores influentes, como Ricardo Carvalho, Andrey Shevchenko e Michael Ballack, todos lesionados, o Chelsea demonstrou poucos recursos e pagou com a derrota a aposta declarada nos penaltis.

O início da primeira parte disputou-se ao ritmo das inúmeras faltas cometidas pelas duas equipas, antes de Agger abrir a contagem na primeira oportunidade criada pelo Liverpool, aos 22 minutos, na sequência de um livre de ''laboratório'' marcado por Steven Gerrard.

O defesa dinamarquês correspondeu ao passe do capitão dos ''reds'' para a entrada da área - quando os londrinos esperavam um cruzamento pelo ar - com um colocado remate rasteiro, sem possibilidade de ser contrariado pelo guarda-redes Petr Cech.

A emoção nunca esteve arredada do campo, mas as ocasiões para alterar o marcador ficaram guardadas para a segunda parte, em regime de exclusividade para o Liverpool, que esteve por três vezes perto de resolver o encontro a seu favor durante o tempo regulamentar.

Os centímetros ''extra'' de Peter Crouch (1,98 metros) quase proporcionaram o segundo tento aos 56 minutos, quando o avançado rematou de cabeça nas costas de Paulo Ferreira, mas o guarda-redes londrino correspondeu com uma defesa tão eficaz quando heterodoxa.

Três minutos mais tarde, Kuyt aproveitou a invulgar liberdade concedida pela defesa londrina para acertar na barra da baliza de Cech, que voltou a evitar o segundo golo anfitrião aos 87, na sequência de um remate de longe do holandês Boudiwijn Zenden.

O Liverpool continuou com ''sinal mais'' durante o prolongamento e viu mesmo um golo anulado a Kuyt, aos 100 minutos, por alegado fora- de-jogo do avançado holandês, na sequência de uma defesa incompleta de Cech a remate de longe do espanhol Xabi Alonso.

A cinco minutos do fim do prolongamento, o marfinense Didier Drogba, um dos melhores marcadores da prova, falhou uma rara ocasião criada pelo Chelsea, mas foi Cech que levou o jogo para as grandes penalidades, ao deter novo remate perigoso de Kuyt.

O holandês desforrou-se no desempate, ao marcar a quarta e decisiva grande penalidade, mas o Liverpool beneficiou também da inspiração de Reina, que deteve os remates de Robben e Geremi e colocou os ''reds'' em Atenas, onde podem voltar a encontrar o AC Milão, que venceram na final de 2005, nos... penaltis.

LUSA

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