loading

Operação Fénix: Julgamento com 45 audiências marcadas até setembro

Segundo informou o juiz presidente do coletivo, o julgamento dos 54 arguidos da 'Operação Fénix', que arrancou hoje em Guimarães, conta com um total de 45 audiências marcadas, até ao dia 01 de Setembro de 2017.

Operação Fénix: Julgamento com 45 audiências marcadas até setembro
Futebol 365

Dezenas de agentes da PSP e do Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais foram destacados para o julgamento, que foi marcado para o quartel dos Bombeiros Voluntários de Guimarães, face à inexistência de uma sala na Comarca de Braga com capacidade para acolher tanta gente, entre arguidos, advogados e testemunhas.

O primeiro a ser ouvido foi o presidente do FC Porto, Nuno Pinto da Costa, que está acusado de sete crimes de exercício ilícito da atividade de segurança privada, por alegadamente ter contratado serviços de acompanhamento e de proteção pessoal a uma empresa que sabia não dispor de alvará para o efeito.

Uma acusação negada pelo presidente azul e branco, que assegurou nunca ter tido 'guarda-costas' e que anda sozinho 'em todo o lado, sem segurança'.

Pinto da Costa acabou por ser o único arguido ouvido durante a manhã, prosseguindo o julgamento à tarde.

Outro arguido é o antigo administrador da SAD portista, Antero Henrique, que hoje de manhã não compareceu, por indisposição. O advogado adiantou que Antero Henrique já estará presente na sessão da tarde.

A 'Operação Fénix' é um processo relacionado com a utilização ilegal de seguranças privados.

Os arguidos respondem por crimes de associação criminosa, exercício ilícito da atividade de segurança privada, extorsão, coação, ofensa à integridade física qualificada, ofensas à integridade física agravadas pelo resultado morte, tráfico, posse de arma proibida e favorecimento pessoal.

A lista de arguidos integra a empresa SPDE - Segurança Privada e Vigilância em Eventos, acusada de um crime de associação criminosa e outro de exercício ilícito de atividade de segurança privada.

O sócio-gerente da SPDE, Eduardo Jorge Lopes Santos Silva, responde por aqueles dois crimes e ainda por detenção de arma proibida.

A acusação sustenta que este arguido seria o líder de um grupo que se dedicava à prática de atividades ilícitas relacionadas com o exercício de segurança privada.

Eduardo Silva está indiciado de, a coberto da atuação legal da sociedade SPDE, ter montado uma estrutura que, com recurso à força e à intimidação, lhe permitiu dominar a prestação de serviços de segurança em estabelecimentos de diversão noturna em vários pontos do país.

Para a acusação, ficou indiciado que este grupo se dedicava às chamadas "cobranças difíceis", exigindo, através da violência física e/ou de ameaças, o pagamento de alegadas dívidas.

Eduardo Silva foi outro dos arguidos que manifestou intenção de prestar declarações no julgamento.

Um dos arguidos está acusado de ter agredido um jovem à porta de uma discoteca em Riba de Ave, Famalicão, em março de 2015.

O jovem viria a morrer cinco dias depois, no hospital.

O facto de este ser o mais grave dos crimes em causa esteve na base de o julgamento se realizar na Comarca de Braga, concretamente em Guimarães.

Confira aqui tudo sobre a competição.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Quem reforçou-se melhor no mercado?