Um Vitória de Guimarães pouco eficaz na finalização na primeira parte prolongou hoje o ‘jejum’ de triunfos na Primeira Liga, ao empatar 1-1 no reduto do Belenenses, em jogo da 22.ª jornada.
Os vitorianos adiantaram-se no marcador, por intermédio de Hernâni (10 minutos), mas não souberam capitalizar as outras oportunidades de que dispuseram na primeira parte e permitiram que os ‘azuis’ somassem o quarto jogo seguido a pontuar, graças ao tento de Miguel Rosa (18).
O conjunto minhoto averbou o quarto encontro consecutivo sem vencer (só conquistou um triunfo no campeonato em 2017, diante do Sporting de Braga) e desperdiçou a oportunidade de colocar pressão no rival, atual quarto classificado, o que motivou a insatisfação dos adeptos vimaranenses que se deslocaram ao Restelo.
Os visitantes entraram de forma decidida na partida, com dinâmica ofensiva e com Hernâni a emergir como principal dínamo na frente de ataque, colocando em sentido a defensiva do Belenenses sempre que tinha espaço para atacar a baliza à guarda de Cristiano.
O primeiro aviso partiu da cabeça do capitão Josué, que ficou perto de inaugurar o marcador, algo que acabaria mesmo por acontecer à passagem dos 10 minutos, quando Hernâni ‘trocou as voltas’ a Gonçalo Silva e Florent, e rematou em arco, não dando quaisquer hipóteses a Cristiano.
Pouco depois, Marega tentou ‘imitar’ o companheiro de equipa, só que desta feita o poste evitou maiores dissabores para os ‘azuis’, antes de Rafael Martins ficar a centímetros de celebrar o primeiro golo com a camisola vimaranense.
Contudo, a resposta do Belenenses não poderia ser mais eficaz, ainda não estavam decorridos 20 minutos: Miguel Rosa aproveitou o espaço nas ‘costas’ da defesa minhota e não falhou no frente-a-frente com Douglas.
Hernâni continuava a ser um ‘quebra-cabeças’ para o Belenenses e ameaçou o ‘bis’ à meia hora, ao passo que Yebda procurou operar a reviravolta na sequência de um canto apontado por Miguel Rosa.
O treinador do Belenenses, Quim Machado, tinha alertado na véspera para as qualidades do Vitória nos contra-ataques e foi numa dessas saídas rápidas que Hernâni deixou Rafael Martins em boa posição, mas o avançado não conseguiu ultrapassar Cristiano.
O primeiro tempo deixava bons indícios para a etapa complementar, mas estes acabaram por não se confirmar, tendo em conta a menor produtividade ofensiva das duas equipas, que, durante largo período, se cingiu a um cabeceamento mal direcionado por Tiago Caeiro.
De resto, só à entrada para o último quarto de hora surgiu novo lance digno de registo, quando Miguel Rosa tentou dar um ‘abanão’ no ‘marasmo’ e obrigou Douglas a intervenção apertada.
Com o aproximar do final, o Vitória foi aproveitando as más decisões dos jogadores do Belenenses e aproximou-se do golo por duas vezes: primeiro foi Raphinha a rematar às malhas laterais, na cobrança de um livre, e, depois, já em tempo de compensação, Fábio Sturgeon quase fez uma ‘desfeita’ à sua antiga equipa, acabando por rematar por cima do alvo.
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