Um ‘bis' do grego Mitroglou deu hoje a vitória ao cair do pano ao Benfica, por 2-1, sobre o Estoril-Praia, na primeira mão da Taça de Portugal de futebol, realizada no Estádio António Coimbra da Mota.
Em dia de 113.º aniversário e de Carnaval, os ‘encarnados' aproveitaram a excelente forma do avançado helénico, que marcou aos 36 e 89 minutos e, assim, completou o sexto jogo consecutivo a marcar.
Pelo Estoril, marcou o avançado brasileiro Kléber, aos 41, na conversão de uma grande penalidade.
Tempo de brincadeiras, o Carnaval deu lugar a um jogo com um arranque ‘a sério', com um ritmo vivo a marcar os primeiros minutos do desafio.
E, se de um lado estavam cinco novidades nos estorilistas - Dankler, Gonçalo Brandão, Diogo Amado, Mattheus e Kléber -, o Benfica respondia com quatro alterações - Júlio César, Jardel, Filipe Augusto e Carrillo.
A dinâmica inicial caiu ao fim de cerca de 20 minutos, quando as duas equipas já se mostravam encaixadas taticamente no relvado. Os espaços reduziram-se e a bola passou a estar mais longe das balizas. O Benfica denotava, então, uma organização de jogo mais lenta e previsível, enquanto o Estoril apostava no repentismo de transições rápidas.
Porém, em cinco minutos, tudo mudou para voltar a ficar empatado. Aos 36, Mitroglou adiantou os tricampeões, com um desvio certeiro ao cruzamento de Zivkovic. Pouco depois, uma mão de Eliseu na grande área deu origem a uma grande penalidade para o Estoril, que Kléber converteu, assinando o 1-1, aos 41.
Antes do intervalo, ainda houve tempo para Filipe Augusto ser substituído por Pizzi, devido a lesão, e um lance em que o Benfica voltou a colocar a bola no interior da baliza estorilista, mas que acabou invalidado por um fora de jogo de Mitroglou. E, assim, o empate a um golo fechou uma primeira parte equilibrada e bem disputada.
Sem tempo para folias, o Benfica regressou com outra intensidade no segundo tempo, empurrando o Estoril para a sua defesa. Apesar de ainda terem sofrido mais um ou outro susto por Kléber, os ‘encarnados' acentuaram o seu domínio e viram o guardião Luís Ribeiro emergir como figura decisiva no jogo a segurar a igualdade.
Entre os anfitriões, Pedro Gómez Carmona tentou conter o recuo da sua equipa, lançando Tocantins e Yarchuk para segurar o meio-campo. Já Rui Vitória entendia que era preciso reforçar o peso e a velocidade no ataque e apostou em Cervi e Raúl Jiménez para o ‘forcing' final, em busca do triunfo.
Todavia, seria preciso esperar pelos 89 minutos para o duelo entre Estoril e Benfica ser desbloqueado. Quando o empate parecia uma inevitabilidade, Cervi ganhou espaço na área, após jogada de insistência e toque de calcanhar de Eliseu, e cruzou para Mitroglou encostar para o 2-1. Mais um golo do grego, num lance em que o avançado parece estar em posição irregular, dando azo a protestos estorilistas.
O apito final seria dado pouco depois pelo árbitro Jorge Ferreira, sentenciando o sexto triunfo seguido da formação de Rui Vitória. Já a equipa de Pedro Gómez Carmona averbou o segundo desaire no espaço de quatro dias e vê complicar-se o sonho de chegar ao Jamor.
A segunda mão da meia-final da Taça de Portugal está marcada para 05 de abril, no Estádio da Luz.
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