A UEFA vai realizar uma eleição especial para um lugar no Conselho da FIFA depois de ficar com apenas três candidatos para os quatro lugares disponíveis no órgão da entidade que gere o futebol mundial.
Originalmente, a UEFA tinha cinco candidatos para o lugar que rende 282 mil euros anuais a cada elemento, mas a semana passada o vice-primeiro-ministro russo Vitaly Mutko foi descartado por causa do conflito de interesses com a sua posição governativa e o ex-presidente da federação da Islândia, Geir Thorsteinsson, retirou-se.
Os três candidatos vigentes vão ser eleitos sem oposição a 05 de abril, no congresso da UEFA em Helsínquia, Finlândia, e serão integrados no Conselho da FIFA em maio, no Bahrain.
Os presidentes das federações da Hungria, Sandor Csanyi, Montenegro, Dejan Saviceciv, e Chipre, Costakis Koutsokoumnis, têm lugar garantido no painel governativo da FIFA em mandato válido até 2021.
A UEFA tem agora de encontrar uma nova data para completar a quota de quatro elementos no painel da FIFA, composto por 37 membros.
“Um congresso extraordinário vai ser organizado em data a decidir na devida altura”, revelou a UEFA.
Embora as regras eleitorais permitam ao Comité Executivo da UEFA organizar rápidos atos em circunstâncias excecionais, os estatutos da FIFA exigem uma campanha de quatro meses para dar tempo a examinar a ilegibilidade dos candidatos.
A UEFA referiu que Thorsteinsson passou a ilegibilidade da FIFA, mas assumiu que o organismo que regula o futebol europeu pretende ver-se representada apenas por membros no ativo em altos cargos, política que o novo presidente, o esloveno Aleksander Ceferin, pretende aprovar no próximo mês em Helsínquia.