A federação iraniana de futebol reiterou hoje o apoio ao selecionador Carlos Queiroz, depois do técnico português ter apresentado um pedido de demissão.
«Face às dificuldades assumidas pela federação no apoio à seleção nacional, apresentei o pedido de demissão, preservando o profissionalismo da equipa técnica e do grupo de jogadores, e defendendo os interesses da seleção. A direção da federação acabou por reiterar a nossa continuidade manifestando toda a confiança no nosso trabalho», afirmou Carlos Queiroz.
Após cinco jornadas, o Irão lidera o Grupo A de qualificação asiática para o Mundial2018, com 11 pontos, mais um do que a Coreia do Sul e mais dois do que o Uzbequistão, e vai defrontar os dois últimos classificados do agrupamento, o Qatar, na quinta-feira, e a China, a 28 de março.
«Vamos prosseguir com o máximo empenho e dedicação, dentro daquilo que são as possibilidades e exigências da federação iraniana, que mais uma vez se comprometeu em tentar fazer tudo para ultrapassar as dificuldades existentes», concluiu Carlos Queiroz.
Durante a preparação para os dois jogos oficiais, em Teerão, a seleção iraniana vai defrontar o Iraque, no sábado, num encontro particular, à porta fechada.
Em janeiro último, a direção da federação iraniana decidiu não aceitar o pedido de demissão apresentado pelo português, que já tinha chegado a acordo o presidente federativo para a rescisão sem contrapartidas para as partes.
Antes, Queiroz, que comanda a seleção asiática desde 2011 e tem contrato até ao final do Mundial2018, já tinha apresentado um primeiro pedido de demissão, em fevereiro de 2016, que foi revogado em maio último, após ter recebido o apoio do governo e da federação iraniana.
Nas últimas semanas, Queiroz procedeu à observação de vários jogadores iranianos a atuar no estrangeiro.
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