O Boavista foi hoje ao Funchal vencer o Marítimo, por 2-1, no jogo de abertura da 30ª e última jornada da Liga portuguesa de futebol, e manteve a esperança de garantir o lugar na Taça Intertoto disponível.
O Marítimo, que também lutava por este objectivo, fechou a época sob lenços brancos dos adeptos, enquanto os ''axadrezados'' esperam agora que a União de Leiria consiga o sexto lugar e consequente presença na Taça UEFA para não preencher a vaga.
O jogo começou de forma muito morna, com as equipas a povoarem o meio-campo, fazendo esquecer grandes embates entre estes dois clubes nas últimas edições da Liga.
No tédio do jogo, aos 17 minutos, Zé Manuel foi à ponta direita do seu ataque e Grzelak não teve dificuldades em inaugurar o marcador, face à estranha inoperância da defensiva maritimista.
A vantagem dos boavisteiros era algo injusta, pois o Marítimo, até à altura, tinha feito seis remates à baliza de Jehle, com perigo e o Boavista, no seu primeiro remate à baliza apontou o golo.
No entanto, aos 30 minutos, beneficiando novamente de uma desconcentração da defesa madeirense, Grzelak quase apontava o segundo golo, atirando à barra da baliza de Marcos, à entrada da área.
O Marítimo reagiu e, aos 38 minutos, Kanu quase empatava a partida, quando bem situado na área boavisteira, mas o seu remate foi superiormente defendido por Peter Jehle.
O Marítimo teve duas grandes oportunidades de golo, aos 44 minutos, quando Alex cabeceou para golo, mas Hélder Rosário tirou a bola em cima da linha de golo, com Mbesuma ainda a fazer a recarga, mas Peter Jehle a segurar.
O Marítimo não podia começar da melhor forma a segunda parte do encontro, quando Arvid correspondeu da melhor forma um pontapé de canto, da esquerda, apontado por Marcinho, e estabeleceu a igualdade com um tiro de fora da área, aos 47 minutos.
Aos 67 minutos, Marcinho quase marcou para os insulares mas foi o austríaco Linz, em fora de jogo, que deu a vantagem definitiva ao Boavista passados dois minutos.
LUSA