A contestação impediu na sexta-feira a tomada de posse de Fernando Oliveira para um terceiro mandato à frente do Vitória de Setúbal, depois de ter vencido Vítor Hugo Valente e António Santos.
O candidato da lista A recebeu 843 votos a favor, contra 340 da lista B, liderada por António Santos, e 738 da C, de Vítor Hugo Valente.
A contestação, que começou depois de o presidente da assembleia geral, Frederico Nascimento, anunciar os resultados, impediu a o dirigente de empossar a direção no pavilhão Antoine Velge.
"Por não estarem reunidas as condições necessárias, dou por encerrada a sessão. A tomada de posse será feita noutro local em data a anunciar", disse.
Num recinto com cerca de 300 adeptos, os apupos e as vaias subiram de tom após o cancelamento da tomada de posse.
Sem condições, numa fase em que já tinham sido acedas tochas e lançado fumos no recinto, a equipa pertencente à lista de Fernando Oliveira retirou-se do pavilhão.
Só na sala de imprensa do Estádio do Bonfim, Fernando Oliveira leu um comunicado, sem espaço para perguntas dos jornalistas.
"Respeitarei a vontade dos sócios que votaram na nossa lista, mas não vou ignorar os sócios que fizeram outras escolhas. Quero ser o presidente de todos os vitorianos e ser o presidente de um clube que pretende recuperar o seu estatuto europeu", disse.
No ato eleitoral, que reconduziu Fernando Oliveira, que está na presidência do emblema sadino desde 2009, registaram-se um total de 1938 votos expressos, nove dos quais brancos e oito nulos.