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Boavista: William elege título e «Europa» como pontos altos da carreira

O guarda-redes William, que se despede sábado da competição profissional, elege o título de campeão português de futebol conquistado em 2001 com o Boavista e as presenças na “Europa” como os momentos mais marcantes dos 18 anos de carreira.

O camaronês Bassey William Andem relembrou hoje, após o seu último treino como profissional, que esteve para se transferir, por duas vezes, para o Benfica: primeiro quando ainda jogava no seu país natal, os Camarões, e depois já como guarda-redes do Boavista.

O guardião, que em Portugal sempre representou o Boavista, despede-se sábado oficialmente das competições profissionais, num jogo-festa marcado para as 19:00, no Estádio do Bessa, no Porto, em que os “axadrezados” defrontam um conjunto denominado “Amigos de William”.

O jogador esperava reunir estrelas como os seus compatriotas Samuel Eto'o e Roger Milla e também o “homólogo” Vítor Baía, informação que consta no cartaz promocional do jogo, organizado por uma empresa de que William é proprietário.

Porém, Eto'o não vai estar presente no Bessa, porque joga sábado pelo FC Barcelona. Baía deverá comparecer, mas não para jogar, porque domingo disputa-se, no Dragão, um jogo entre o FC Porto e o Leixões, campeões da Liga e da Liga de Honra, respectivamente. Milla, uma velha glória do futebol camaronês, está em dúvida.

Apesar das ausências na equipa ''Amigos de William'', que será orientada por António Sousa, o homenageado não se deixa abater e garante: ''De qualquer maneira, vão ser onze contra onze''.

No Boavista, também haverá algumas baixas, uma vez que Linz, Kazmierczak e o guarda Peter Jehle estão serviço das selecções da Áustria, Polónia e Liechtenstein, respectivamente, que lutam por um lugar na fase final do Europeu 2008.

O veterano guardião deixa para trás uma carreira de 18 anos, em que os pontos altos, foram o título de ''campeão português'' conquistado na época 2000/01, ''as presenças na Liga dos Campeões e na Taça UEFA e ver o estádio do Bessa a subir''.

O guardião camaronês, que completa 39 anos em Junho, reconhece que ''os últimos quatro anos foram os piores'', por o Boavista ter falhado o acesso às provas europeias.

William afirma sentir-se ''ainda muito bem'' do ponto de vista físico, uma vez que ''o corpo está bem, até dava para jogar mais algum tempo'' e garante que é por sua livre vontade que vai pôr um ponto final no seu já longo percurso como futebolista.

Tudo começou em 1989 no Union Douala, onde alinhou cinco épocas, nessa altua foi contacto por José Veiga, na altura era o maior empresário português, ''para vir para o Benfica''.

A oportunidade de vestir a camisola dos ''encarnados'' gorou-se devido a ''uns problemas'' que William não quis especificar.

O atleta acabou por viajar para o Brasil, onde durante quase cinco anos representou o Cruzeiro e o EC Bahia. Em 1997 iniciou a sua ligação ao Boavista, clube onde se mantém até hoje.

Pelo meio, surgiu nova abordagem de Veiga para se mudar para a Luz, mas mais não passou de uma hipótese.

Depois de “arrumar as luvas” William assegura que quer “ficar em Portugal e no Boavista” sem adiantar mais pormenores: ''Vou pensar… Vou falar com o presidente do clube [João Loureiro]. Não posso dizer mais nada''.

LUSA

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