O Vitória de Guimarães apurou-se hoje para a final da Taça de Portugal em futebol, apesar de ter perdido por 3-1 em casa do Desportivo de Chaves, que, nos instantes finais, desperdiçou uma grande penalidade.
A equipa de Trás-os-Montes trazia uma desvantagem de 2-0 da primeira mão, mas ainda operou a reviravolta, com golos de Perdigão (01 minuto), Bressan (33) e Nuno André Coelho (63), no entanto, os vimaranenses reduziram para 3-1 por Marega (65), colocando a sua equipa em vantagem devido aos golos marcados fora.
Em cima dos 90 minutos, os comandados de Ricardo Soares poderiam ter decidido a eliminatória e 'carimbado o passaporte' para o Jamor, mas Braga falhou uma grande penalidade.
O Desportivo de Chaves entrou muito forte e determinado na partida e, com apenas um minuto decorrido, Perdigão, quase na meia-lua, inaugurou o marcador de pé esquerdo.
Sem baixar a toada, a equipa da casa colocou em sentido a defensiva do Vitória de Guimarães, que, nitidamente mais ansiosa, não conseguia chegar com perigo à baliza adversária.
Aos dez minutos, Fábio Martins, ao segundo poste, não conseguiu desviar um cruzamento perigoso de Perdigão.
Os vimaranenses iam crescendo no jogo e tentavam travar a ofensiva flaviense e, aos 15 minutos, Hurtado surgiu nas alturas, mas cabeceou por cima da trave.
Nitidamente mais perigosos, os comandados de Ricardo Soares aumentaram, sem surpresa, a vantagem aos 33 minutos, com Bressan, de livre, a atirar ao segundo poste.
Pouco depois, Fábio Veríssimo anulou bem um golo ao Desportivo de Chaves,tendo, de seguida, expulsado o treinador Ricardo Soares por protestos.
Aos 38 minutos, Rafael Miranda desviou ao primeiro poste e Marega, ao segundo, não conseguiu concretizar.
No reatamento, o Desportivo de Chaves entrou mais contido e, em sentido oposto, o Vitória de Guimarães mostrou-se mais assertivo e a construir mais e melhor.
Apesar de menos agressiva, a equipa da casa chegou ao terceiro golo por Bressan, que, na marcação de um livre na esquerda na direção da baliza, viu Nuno André Coelho desviar para o fundo das redes, aos 63 minutos.
Contudo, os vimaranenses deram a volta à desvantagem dois minutos depois, com Marega a cabecear e a marcar na sequência de um livre lateral, colocando a equipa em vantagem para marcar presenla na final da prova rainha de Portugal.
Nesta altura, os forasteiros estavam mais ofensivos, mas a defesa continuava a não dar garantias, levando o técnico dos flavienses a colocar mais um avançado em jogo.
O momento do jogo aconteceria aos 90 minutos, com uma grande penalidade a favor do Desportivo de Chaves, que Braga desperdiçou, permitin do a defesqa ao guarda-redesa Douglas.
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