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FC Porto: Possível adeus de Baía, na homenagem aos heróis de 1987 em Viena

No possível adeus de Vítor Baía aos relvados, o FC Porto homenageou hoje no estádio do Dragão os bicampeões da Liga portuguesa de futebol e ainda os heróis de Viena, 20 anos depois da vitória na Taça dos Campeões Europeus.

FC Porto: Possível adeus de Baía, na homenagem aos heróis de 1987 em Viena
Futebol 365

O guarda-redes internacional português saiu aos 60 minutos (entrou Paulo Ribeiro) e, sob enormes aplausos e cânticos, entregou a braçadeira de capitão a Pedro Emanuel (também foi chamado no mesmo instante), entre um abraço efusivo e com sabor a despedida e muitos cumprimentos ao público presente.

Vítor Baía venceu todos os títulos possíveis de clubes ao serviço do FC Porto e FC Barcelona, com destaque para uma Liga dos Campeões, uma Taça UEFA, uma Taça Intercontinental e ainda uma Taça das Taças, esta ao serviço do colosso da Catalunha.

Numa festa com o Leixões, de regresso ao principal campeonato português 18 anos depois, o FC Porto prestou ainda o devido tributo ao hóquei em patins (hexacampeão) e ao basquetebol e andebol, modalidades que ergueram as taças das respectivas competições.

No dia em que Sporting festejou efusivamente a vitória na final da Taça de Portugal em futebol (vitória sobre o Belenenses por 1-0, com golo de Liedson, aos 88 minutos), os órgãos sociais dos “azuis-e-brancos” tomaram posse para o triénio 2007/10, com Pinto da Costa a começar oficialmente o seu 10º mandato (são já 25 anos como presidente do FC Porto) e ainda com Baía a assinar a acta de membro do Conselho Superior do clube.

Num encontro apelidado de “jogo dos campeões”, também o treinador Vítor Oliveira se sentou pela última vez no banco do Leixões (é substituído por Carlos Brito, depois de ter optado por não renovar contrato com o histórico emblema de Matosinhos).

O central Pedro Emanuel fez o seu primeiro jogo da época (jogou 30 minutos, no lugar de Bruno Alves), num encontro que fica naturalmente marcado pela provável despedida de Baía das balizas: o “99” do FC Porto pode ter acabado hoje a carreira, 19 temporadas depois, como o futebolista mais titulado do Mundo.

Com cinco enormes palcos montados no centro do relvado, antes do encontro com o Leixões, subiram ao central quase todos os jogadores da equipa que atingiu a final da Viena, com o FC Porto a oferecer a cada um deles uma réplica da Taça dos Campeões Europeus.

O argelino Rabah Madjer, figura de destaque pelo golo de calcanhar apontado e pela assistência para o brasileiro Juary, discursou a agradecer o apoio de todos os adeptos portistas, terminando a breve intervenção com um “Viva o Porto”.

Um sentido e intenso aplauso ao já falecido Zé Beto, pedido pelos responsáveis “azuis-e-brancos”, gelou também o estádio do Dragão, com vários “clareiras” nas bancadas para a festa dos campeões.

Os aplausos sucederam-se com a chegada das restantes modalidades aos palcos distribuídos no centro do relvado e o estádio explodiu quando entrou, naturalmente, a equipa de futebol.

E explodiu ainda mais quando o nome de Vítor Baía foi gritado pelo “speaker”: o guarda-redes do FC Porto, símbolo do clube, mereceu inclusiva e merecidamente um cantico uníssono de todo o estádio.

Jesualdo Ferreira foi também justamente homenageado, momentos antes do mítico “We are the champions”, dos The Queen, entoar no estádio, com os jogadores das várias modalidades e os heróis de Viena a saudarem, com uma volta ao relvado, todos os adeptos.

O encontro, o menos importante, afinal, da festa - que encerrou com um espectáculo de fogo de artificio -, fechou com a vitória do FC Porto sobre o Leixões por 1-0 (golo do argentino Lisandro Lopez, aos três minutos).

LUSA

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