Declarações após o jogo entre o Vitória de Guimarães e o Tondela, da 28.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, que terminou com um triunfo vimaranense por 2-1.
Pedro Martins (treinador do Vitória de Guimarães): "Foi uma primeira parte de grande nível, com a equipa alegre, desenvolta, onde criou várias situações para dilatar o resultado. Ao intervalo, penso que poderíamos ter saído cm outro resultado.
Na segunda parte, há uma maior gestão do jogo, a própria fescura física e mental não era a mesma, fruto do jogo que tivemos na terça-feira. Acabámos por sofrer num momento em que poderíamos ter resolvido o jogo mais cedo e não conseguimos. Quando não se marca nessas situações, há um outro lance em que as coisas se podem alterar, mas, mesmo assim, creio que estivemos coesos. É evidente que há algumas coisas do passado recente que vieram à cabeça das pessoas, mas acabámos por fazer um jogo muito bom na primeira parte e por ser inteligentes na segunda.
(Sobre as alterações no ?onze' e as garantias que o plantel dá) É fruto do trabalho que temos vindo a desenvolver, do compromisso com toda a gente e da própria massa associativa connosco. Hoje, estavam 20.064 espetadores. Isso demonstra bem o espirito que existe na cidade, no lcube e em todo o universo do Vitória. Os jogadores estão preparados e estão a dar respostas muito positivas. Feliz do treinador que tem atletas prontos para ajudar e com avidez de se mostrarem.
(É previsível que as mudanças no ?onze' continuem nos próximos jogos?) Não sei sinceramente o que vai acontecer para a semana. Foi uma semana difícil. Ficámos privados do João Aurélio e do Rafael Martins [apresentaram mialgias de esforço]. O Sturgeon teve dificuldades durante a semana, o Raphinha também. Aconteceram várias mazelas, que não são normais. Mas congratulo-me com os jogadores que entraram. O David Texeira tem sido um profissional incansável, que tem demonstrado a sua capacidade e qualidade."
Pepa (treinador do Tondela): "Aquele segundo golo [de Hurtado, aos 45+1 minutos] foi muito consentindo. Foi uma bola do corredor esquerdo, que deixamos cruzar com facilidade, veio para o corredor direito, deixámos dominar de costas, rodar e voltar a cruzar ao segundo poste. É impensável consentir um golo destes. Apesar do resultado do 2-0, a equipa parece que foi uma equipa sem intensidade, mas não. É verdade que não fomos agressivos no último terço, para não deixar o Vitória pensar.
Não tenho dúvidas nenhumas que esta equipa da segunda parte [pode conseguir a manutenção]. Podem acontecer três resultados, mas temos de sair sempre de cabeça levantada. Estamos muito próximos de ganhar e de conseguirmos os nossos objetivos com este tipo de atitude.
Não fizemos mais, porque houve alguma precipitação, alguma falta de critério no último terço. A equipa foi completamente diferente na segunda parte. A primeira fica marcada por essa situação do segundo golo em que fomos passivos e a do segundo em que fomos infelizes.
Ter 10 cantos e 17 remates neste estádio não é para qualquer equipa. Depois, o sumo que retirámos disto é um golo e zero pontos. Esta equipa da segunda parte, com este querer de ganhar, vai ficar na I Liga.
Criámos várias oportunidades. Não conseguimos depois o último passe ou, quando a bola chegava na área e não rematávamos com critério ou não aparecia ninguém na zona de finalização."
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