O Boavista empatou hoje em casa com o Paços de Ferreira (0-0), num encontro da 29.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol em que falhou uma grande penalidade e jogou quase uma hora reduzido a dez.
Os ‘axadrezados’, já com a permanência assegurada, somam agora 35 pontos, enquanto os pacenses, que conseguiram o sétimo ponto como visitantes, têm 29 e estão mais perto da ambicionada manutenção.
O Boavista começou com Rochinha e Carraça nos lugares dos habituais titulares Renato Santos e Anderson Carvalho, respetivamente, e o Paços de Ferreira alinhou sem as duas grandes figuras, o médio Pedrinho e o atacante Welthon.
Pedrinho estava tocado, Welthon lesionou-se na véspera, na perna direita, e por isso ambos ficaram de fora, o que prejudicou a capacidade ofensiva pacense.
A primeira parte correu mal ao Boavista, primeiro porque falhou uma grande penalidade, por Fábio Espinho, e depois porque ficou sem o capitão, Idris, que viu dois cartões amarelos e um vermelho em três minutos (35 e 37) e foi, por isso, expulso, deixando a sua equipa em inferioridade numérica.
Depois uma fase inicial indefinida, o Boavista ganhou algum ascendente e Rochinha ganhou uma grande penalidade aos 11 minutos, em despique direto com Bruno Santos, mas de nada serviu porque Fábio Espinho rematou para fora.
Depois desse lance, o Boavista tardou em conseguir entrar de novo na área pacense, tanto devido ao acerto defensivo do Paços como por incapacidade própria.
Foi preciso esperar até ao minuto 32 para ver uma boa iniciativa atacante axadrezada, finalizada com um remate forte de Caraça, mas sobre a baliza.
Mas aos 37 minutos tudo se complicou para o Boavista, porque Idris viu o segundo cartão amarelo e o consequente vermelho.
O Paços aproveitou a superioridade numérica, tomou conta do meio-campo e forçou o Boavista a recuar e a quase abdicar do ataque, com o peruano Bulos ainda mais só, mas o melhor que os pacenses conseguiram antes do intervalo foi um remate forte de Medeiros (45+2).
Na segunda parte, o encontro desenrolou-se quase sempre no meio-campo boavisteiro e os pacenses tiverem muito mais bola, mas só isso, porque a equipa mostrou-se incapaz de tirar partido da sua superioridade numérica e de criar lances claros de perigo junto á baliza axadrezada.
Aos 76 minutos, Ivo Rodrigues serviu Medeiros e este, já desgastado por um ‘sprint’ longo, acabou por atirar por alto, em mais outra demonstração da fragilidade ofensiva que os visitantes demonstraram durante todo o jogo
Schembri, que havia substituído Bulos, obrigou Defendi a uma defesa difícil e pouco depois (81) caiu na grande área pacense, num lance em que o Boavista reclamou grande penalidade.
O Paços de Ferreira tornou-se um pouco mais dominador na reta final, talvez porque o Boavista começou a dar sinais de alguma fadiga, mas mesmo assim sem conseguir situações de perigo junto à baliza de Mikael Meira.
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