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Sporting-Benfica: Ederson, referência na baliza, volta ao palco de estreia

O dérbi entre Sporting e Benfica proporcionou há pouco mais de um ano a estreia quase a ‘frio’ de Ederson e desde então o guarda-redes brasileiro tornou-se uma referência incontestável na baliza do líder da I Liga de futebol.

Sporting-Benfica: Ederson, referência na baliza, volta ao palco de estreia
Futebol 365

Uma lesão do consagrado compatriota Júlio César obrigou a que o guarda-redes fosse o titular a 05 de março de 2016 na baliza em Alvalade, num jogo crucial, que o Benfica venceu (1-0) e passou para a liderança que lhe daria mais tarde o tricampeonato.

Então com 22 anos, o brasileiro não acusou a pressão e mostrou desde logo qualidades invulgares num guardião tão jovem: frieza, bom nos cruzamentos, destemido nas saídas aos pés dos adversários ou na colocação da bola em jogo.

Além dos predicados defensivos, Ederson tem mostrado apetência para as reposições de bola, graças a uma boa leitura de jogo, servindo os companheiros da frente e promovendo transições rápidas para o ataque.

O dérbi de 2015/16 em Alvalade acabou por ser a rampa de lançamento do guarda-redes no Benfica, numa posição em que a história deu jogadores importantes ao clube como Manuel Bento, Michel Preud’homme, Robert Enke ou Jan Oblak.

A recente saída de Oblak para o Atlético de Madrid, levou à chegada, em 2014/15, do consagrado Júlio César, que alternou com Artur Moraes nas opções, mas foi a titularidade de Ederson que deu nova projeção à baliza dos ‘encarnados’.

Em 2015/16, o jovem, que tinha quatro jogos na equipa B, acabou por fazer todo o final de temporada na I Liga na equipa principal, três jogos ainda na Liga dos Campeões e cinco na Taça da Liga, até chegar à final e vencer.

Terá sido uma das boas exibições na ‘Champions’ que despertou o alegado interesse de grandes do futebol europeu, em especial do Manchester City de Pep Guardiola, de quem se diz ter referenciado ainda no Bayern Munique - quando defrontou o Benfica - o guardião como futuro reforço.

As boas exibições no Benfica também não passaram despercebidas à seleção brasileira, comandada por Tite, à qual chegou, depois de ter sido observado pelo treinador dos guarda-redes dos ‘canarinhos’, Taffarel, campeão mundial de 1994.

Com 53 jogos pelo Benfica, a dúvida persiste em saber se o guarda-redes vai continuar por muito tempo de ‘águia ao peito’, apesar de ter renovado em janeiro, até 2023.

No sábado, o jovem guarda-redes volta ao lugar da partida – na estreia há pouco mais de um ano -, o Estádio José Alvalade, onde deverá ser o titular no eterno dérbi, desta vez da 30.ª jornada da I Liga.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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