A seleção portuguesa de futebol de praia ficou hoje em situação mais difícil para renovar o título de campeã do mundo, após derrota por 5-3 ante o Paraguai, na segunda jornada do Grupo C do Mundial, a decorrer nas Bahamas.
Dois dias depois de se estrear com uma goleada de 7-0 frente ao Panamá, Portugal cedeu frente a uma seleção inferior no estatuto, mas que na areia fez muito mais para ser feliz, justificando a admiração causada no torneio.
Portugal está agora obrigado a vencer terça-feira os Emirados Árabes Unidos, num grupo a ‘compor-se’ para a possibilidade de terminar com três equipas com seis pontos, sendo que apenas duas se qualificam.
O Paraguai entrou determinado a surpreender e, com uma atitude bem assertiva, causou vários problemas aos pupilos de Mário Narciso, que desperdiçaram um penalti, por Belchior.
O Paraguai inaugurou o marcador por Rolon (3.43 minutos) em lance confuso no qual um colega bloqueou a visão de Andrade, que tinha defendido de forma incompleta.
Ao primeiro golo sofrido na competição, respondeu Portugal num livre bem executado, de longe, por Jordan Santos (10.58), pouco depois de Be Martins ter atirado ao ferro (1-1).
O primeiro período terminou com remate de Carballo à trave, no derradeiro segundo, mas Moran (15.07) não tardou a recolocar a sua equipa em vantagem, no que, curiosamente, foi o melhor período de Portugal, que ainda conseguiu empatar, com novo tento de Jordan Santos (17.17).
A atitude desgarrada no terceiro período custou três golos, todos de belo efeito, que praticamente sentenciaram a partida.
Primeiro foi López (26.24) a ser assistido e a rematar sem deixar cair, seguindo-se ‘bicicletas’ muito idênticas de Carballo (26.47) e Moran (30.18).
Alan (33.12) ainda se estreou a marcar na prova, mas demasiado tarde para qualquer reação.