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Organização Libertação da Palestina condena «pressão» de Israel sobre FIFA

A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) condenou hoje a “pressão” do governo de Israel sobre a FIFA para retirar da agenda do seu conselho de quinta-feira no Barhein a petição de suspender as suas equipas oriundas dos colonatos.

Organização Libertação da Palestina condena «pressão» de Israel sobre FIFA

A intervenção de Israel é vista como “uma interferência descarada e sem precedentes”, conforme criticou o secretário do departamento de juventude e desporto da OLP, Husam Arafat, quanto à solicitação feita pelo primeiro ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ao presidente da FIFA, Gianni Infantino.

Na segunda-feira, o jornal israelita Haaretz noticiou um telefonema de Netanyahu a Infantino pedindo-lhe que afastasse de votação o pedido de sanções e suspensão a cinco equipas israelitas oriundas de colonatos no território palestiniano da Cisjordânia, nomeadamente Maalé Admim, Ariel, Oranit, Bikat Hayarden e Givat Zveev.

“Se a decisão contra os clubes dos colonatos passa, fará com que o desporto seja uma fonte de divisão, em vez de uma fonte de resolução de conflitos. Poderia arruinar a FIFA”, disse o primeiro ministro israelita, segundo o Haaretz.

Um porta-voz do governante israelita desmentiu a informação, mas não deu mais detalhes sobre a conversa.

Arafat pede a Infantino que não permita interrupções na aplicação do regulamente da FIFA, enquanto o presidente da federação de futebol da Palestina, Yibril Rayub, garante que a proposta do seu organismo está em conformidade com as normas da instituição que rege o futebol mundial.

As competições israelitas contradizem o artigo 72 dos estatutos da FIFA que estabelece que “as federações membro e os seus clubes não podem jogar em território de outra federação membro sem a sua aprovação”.

Hoje deve ficar definida a agenda para a reunião de quinta-feira na qual está previsto debater o relatório de Tokyo Sexwale, chefe do comité de observação criado pela FIFA para analisar as queixas da Palestina contra Israel.

O documento prevê três soluções: manter a situação atual, o que levaria a “ações legais contra a FIFA”, suspender as cinco equipas, e continuar as negociações.

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