Declarações dos treinadores do Arouca e do Tondela, sobre o jogo da penúltima jornada da I Liga de futebol, disputado em Arouca, que terminou com uma vitória por 2-1 dos visitantes.
Pepa (treinador do Tondela): "As primeiras palavras têm de ser mesmo para os adeptos. Não tenho vergonha de dizer que me vieram as lágrimas aos olhos no segundo golo. Foram incansáveis, sempre a apoiar e com uma alma incrível. As vitórias devem-se muito aos adeptos. Esta vitória é para os jogadores, mas muito aos adeptos. Uma cidade tão pequena, fazer isto... Conseguimos levar isto para o último jogo, que era o que queríamos, levar para nossa casa.
Já tivemos a faca na garganta. Queríamos levar isto até ao último jogo e com o devido respeito pelo Braga, que até podiam ter o Messi, sabemos que o empate não serve para nada. Com tanta ansiedade, com tanto nervosismo, foram os nossos melhores jogos. Vamos fazer tudo o que está ao nosso alcance. Focar-nos no nosso jogo, ter o estádio cheio. Vai ser o jogo das nossas vidas e o mais importante da história do clube.
Fomos corajosos, lutámos com tudo o que tínhamos. Nunca tínhamos ganhado fora, aconteceu. É de tirar o chapéu e mostrámos o que queremos. O que queremos é ficar na I Liga.
Foi uma belíssima posição com a corda no pescoço."
Jorge Leitão (treinador do Arouca): "Marcámos, sofremos logo a seguir e acusámos muito o golo. Não podemos acusar tanto um golo sofrido aos 11 minutos. Ficamos intranquilos e não podemos, com tanto jogo pela frente. Não conseguimos controlar as nossas emoções.
É normal que sintam uma certa pressão, já aconteceu noutros jogos. Mas um golo não pode mudar assim tanto a nossa forma de jogar. Temos de ser fortes o suficiente para enfrentar a adversidade do golo.
Não vale a pena estar com desculpas. O Tondela ganhou e nós não. Dependemos só de nós e tudo será resolvido na jornada, com o Estoril."
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