O FC Porto venceu hoje o Paços de Ferreira, por 4-1, em partida da 33.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, em que os ‘dragões' tiveram de operar uma reviravolta no marcador.
No desafio que marcou a despedida da equipa ‘azul e branca’ nos jogos em casa, esta época, os pacenses até entraram melhor, conseguindo chegar à vantagem, por Ricardo Valente, aos 31 minutos.
No entanto, os golos de Herrera (35) e Brahimi, de grande penalidade (39), ainda na primeira parte, colocaram os ‘dragões’ na frente, num triunfo confirmado, no segundo tempo, por Diogo Jota e André Silva, também de penálti, que marcaram aos 47 e 88, respetivamente.
Com este resultado, o FC Porto, que já assegurou a entrada direta na fase de grupos da Liga dos Campeões, passou a somar 76 pontos, enquanto o Paços de Ferreira segue no 14.º posto, com 35 pontos, já a salvo da luta pela manutenção.
Os ‘dragões' entraram indiferentes às contas já definidas na tabela classificativa, e com o apoio de mais de 25 mil pessoas nas bancadas, assumiram-se, desde os minutos iniciais, como a equipa mais pressionante, esboçando as primeiras jogadas de perigo junto à baliza pacense.
Logo aos seis minutos, Corona causou o primeiro calafrio ao guardião contrário, Mário Felgueiras, num remate em jeito que saiu um pouco por cima.
Apesar do maior pendor ofensivo dos locais, o Paços de Ferreira não se mostrava subjugado e, sempre que conseguia impor velocidade, armava contra-ataques que obrigavam a defensiva portista a atenção redobrada.
Assim, ainda antes do quarto de jogo, a formação do Capital do Móvel somava duas boas oportunidades para inaugurar o marcado, primeiro num cabeceamento de Luiz Phillype, por cima, e num remate de Ricardo Valente, que saiu um pouco lado.
Apesar do atrevimento pacense, o FC Porto não abdicava de uma postura ‘mandona', mesmo que em algumas ocasiões lhe faltasse melhor definição do último passe.
Brahimi, num remate de longe, e Marcano, num cabeceamento, aos 30 minutos, que mereceu defesa superior de Mário Felgueiras, iam tentando colmatar essas pechas, mantendo os locais por cima do jogo.
Do outro lado, o Paços de Ferreira não se intimidava com o ascendente contrário, e acabou por retirar frutos por se manter espevito nas saídas para o contra-ataque, conseguindo inaugurar o marcador, aos 31 minutos.
Escapada de Andrézinho, que rematou à entrada da área portista, mas com a bola a sofrer um desvio decisivo em Ricardo Valente, que apanhou Casillas em contrapé, e fixou 1-0 causando surpresa no Dragão.
A contrariedade acabou, no entanto, por não fazer mossa no conjunto de Nuno Espírito Santo, que, logo de seguida, conseguiu operar a reviravolta no marcador, em menos de oito minutos.
Aos 35 minutos, Herrera, com um cabeceamento oportuno, após assistência de Corona, restabeleceu a igualdade, e aos 39 foi Brahimi, de grande penalidade, após ter sido derrubado por Bruno Santos, a colocar os ‘azuis e brancos' na dianteira, fazendo o 2-1 com que se chegou ao intervalo.
Após o descanso, Nuno Espírito Santo decidiu deixar no balneário Corona e lançar no jogo Diogo Jota, numa decisão que se revelaria preciosa, pois o avançado português necessitou de apenas dois minutos em campo para fazer a diferença, e apontar 3-1.
Assim, na primeira vez tocou na bola, Diogo Jota não desperdiçou um bom passe de Herrera para apontar o golo da tranquilidade dos ‘dragões’, aos 47 minutos, não festejando o tento por respeito à equipa onde se formou e notabilizou.
Os pacenses ainda tentaram responder a este revés, com um remate de Luiz Phillype, aos 53, que Casillas segurou com defesa apertada, mas com o avançar do cronómetro iam mostrando menos rasgo para encetar a recuperação.
Do outro lado o FC Porto, já sem uma das claques nas bancadas que abandonou o recinto, eventualmente em protesto, estava confortável com a vantagem e não fazia grande esforço para acelerar o jogo, mesmo depois do pacense Ricardo Valente ter posto, de novo, à prova os reflexos de Casillas com um remate de longe.
Na equipa portista, André Silva, aposta para esta segunda parte, ainda conseguiu, nos instantes finais, criar calafrios aos pacenses, num remate que Mário Felgueiras desviou a custo, e que acabou por ser o prenúncio do quarto e último golo dos ‘dragões'.
O avançado português foi chamado, aos 88 minutos, para cobrar uma grande penalidade a castigar falta de Christian sobre Diogo Jota, e não desperdiçou a oportunidade de regressar aos golos, apontando o 4-1 final.
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