Crónica: Tondela bate Braga e beneficia da derrota do Arouca na manutenção

O primeiro golo dos beirões foi apontado aos 41 minutos, por Heliardo, tendo Kaká aumentado a vantagem, aos 64 minutos, que viria a concretizar o sonho da manutenção.

Esta foi a segunda vez que os 'auriverdes' se salvaram na última jornada, mesmo dependendo de terceiros, abrindo caminho para mais uma temporada na I Liga.

O Sporting de Braga mostrou desde cedo que não vinha a Tondela para deixar os da 'casa' serem felizes e, logo aos cinco minutos de jogo, Baiano rematou de primeira ao lado da baliza à guarda de Cláudio Ramos.

Os forasteiros continuaram a carregar nos minutos seguintes, mas os 'auriverdes' aguentaram a pressão e, aos 14 minutos, Pedro Nuno colocou o guardião Marafona 'à prova'.

Antes da meia hora de jogo, os 'arsenalistas' voltaram a causar calafrios à defesa beirã, obrigando Cláudio Ramos a defender com os punhos um cruzamento de Baiano.

Nos últimos dez minutos da primeira metade, o Tondela acordou, criando duas oportunidades para inaugurar o marcador, primeiro por Pedro Nuno, que obrigou o recém-entrado Matheus a 'empregar-se' a fundo, e depois por intermédio de Heliardo, que apareceu bem posicionado, mas rematou fraco.

O golo da equipa da casa adivinhava-se e acabou por ocorrer aos 41 minutos, na sequência de um cruzamento de Miguel Cardoso, que Heliardo atirou para o fundo das redes de Matheus.

Na segunda parte, o Tondela vencia, mas, com os resultados dos adversários diretos a colocarem os beirões na II Liga, era preciso aumentar a vantagem para continuar a sonhar.

Esta foi aumentada aos 64 minutos, com Kaká a atirar a contar, depois de ver antes Pedro Nuno atirar ao poste esquerdo.

Três minutos depois, o Braga quase reduzia a desvantagem, valendo a intervenção de Cláudio Ramos, que negou o golo a Stojiljkovic.

O Tondela continuou a crescer no jogo e, aos 80 minutos, Wagner quase chegou aos 3-0, valendo a intervenção de Matheus.

Com o Tondela a segurar a vitória por 2-0 e com o Arouca a perder por 4-2, depois do apito do árbitro a festa passou rapidamente das bancadas para o relvado, com os adeptos a não conterem a alegria pela manutenção e a invadirem o campo.