O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, entregou hoje camisolas personalizadas do clube aos militares portugueses que se encontram destacados na República Centro Africana, numa iniciativa da Fundação Benfica, que decorreu no Museu Militar de Lisboa.
O líder dos ‘encarnados’, que se fez acompanhar pelo presidente executivo da Fundação Benfica, Carlos Móia, destacou o "trabalho humanitário" desenvolvido pelos 160 militares que compõem o contingente luso naquele país.
"O Benfica sublinha o trabalho humanitário desenvolvido na República Centro Africana por um dos pilares da nação, o exército português. A simbólica entrega de camisolas personalizadas do Benfica é um gesto de reconhecimento, que integra a dimensão de responsabilidade cívica de um clube com a dimensão do Benfica. Obrigado por elevarem tão alto e com tanta competência o nome de Portugal", referiu o presidente benfiquista.
Os militares portugueses assistiram à cerimónia através de vídeo-conferência e agradeceram a iniciativa da Fundação Benfica por intermédio do tenente-coronel Musa Paulino, que comanda a primeira força nacional destacada naquele país africano.
"Queremos agradecer à Fundação Benfica e ao Benfica por, com este gesto, ter mais uma vez contribuído para a união, para o espírito e para nos dar mais energia para continuarmos a nossa missão", transmitiu, em direto.
Assim que o tenente-coronel terminou a mensagem, imediatamente os restantes militares se manifestaram e entoaram, a plenos pulmões, "Benfica, Benfica, Benfica" e "Glorioso SLB".
O presidente da Fundação Benfica, Carlos Móia, salientou o protocolo que existe entre aquela entidade e o exército luso, através do qual tem sido possível ajudar crianças em exclusão social.
"Desde 2011, há um protocolo entre a Fundação e o exército. Já houve 1.300 crianças em exclusão social que, no final do ano letivo, beneficiaram deste protocolo. Desde o 25 de abril, as tropas portuguesas entraram pela primeira vez em guerra. Isto sensibilizou a Fundação e o Benfica para realçar o valor dos portugueses, que não servem apenas para receber prémios em canções, mas, acima de tudo, em casos muito sérios, como o que se passa na República Centro Africana", vincou.
Já o general Frederico Rovisco Duarte, chefe do Estado-Maior do exército, elogiou a iniciativa de entrega das camisolas personalizadas, mas também o protocolo.
"Para os militares é sempre um elevar de moral e bem-estar, certamente mais para os benfiquistas do que para os outros que não são. Acompanhei este protocolo desde 2011. A possibilidade de haver jovens a partilharem connosco um dia de atividades, alimentação, desporto é extremamente reconfortante", adiantou.