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Confederações: Domínio brasileiro, críticas e a tragédia de Foé

A 10.ª edição da Taça das Confederações vai marcar o fim do domínio do Brasil, que não conseguiu assegurar um lugar na Rússia, numa competição que continua a sofrer muitas críticas por parte de jogadores, treinadores e dirigentes.

Confederações: Domínio brasileiro, críticas e a tragédia de Foé

Os brasileiros, que organizaram a prova há quatro anos, num evento que é conhecido por servir como teste ao Mundial2018, venceram as últimas três edições e são os recordistas com quatro títulos, mais dois do que a França, que está na perseguição dos ‘canarinhos'.

Além de 2013, 2009, na África do Sul, e 2005, na Alemanha, o Brasil conquistou o troféu em 1997, na primeira vez que a prova foi organizada pela FIFA, na Arábia Saudita, enquanto a França saiu vitoriosa em 2001, na Coreia do Sul e Japão, em 2003, a atuar em casa.

O México, que recebeu a prova e saiu triunfante em 1999, é a única seleção ex-campeã que vai estar na Rússia, sendo por isso provável que esta edição vá consagrar um vencedor inédito.

A competição, que atualmente junta os campeões de cada confederação, o detentor do mundial e o país anfitrião do próximo Campeonato do Mundo, nasceu na Arábia Saudita, em 1992, na altura com a designação de Taça King Fahd, mas depois de duas edições acabou por passar para o controlo da FIFA.

A partir de 2005, a Taça das Confederações, que nunca teve vida fácil, recebendo muitas criticas sobre a sua real utilidade, passou a ser vista como um teste à preparação do Mundial, acontecendo um ano antes desse evento no país organizador.

A Alemanha, que se vai apresentar na Rússia praticamente com uma equipa B, foi sempre um dos grandes opositores da Taça das Confederações e, em 1997 e 2003, recusou entrar na competição.

"Nesta altura, os jogadores só querem descanso após uma época longa. Estamos a entrar num caminho perigoso", disse o selecionador germânico, Joachim Low, na altura em que revelou os 23 convocados.

Com a seleção lusa a competir pela primeira vez, devido ao estatuto de campeão europeu, algum criticas também já surgiram em Portugal, como aconteceu com Rui Costa, atual dirigente do Benfica e antigo jogador da formação das ‘quinas'.

"Não faz sentido, não tem prestigio e só prejudica os jogadores", referiu o ex-médio.

Em 2003, a Taça das Confederações viveu o seu momento mais negro, quando o camaronês Marc-Vivien Foé morreu em campo durante um jogo da meias-finais, com a Colômbia, devido a paragem cardiorrespiratória.

A seleção africana passou à final, mas acabou por ser derrotada pela França, num jogo em que as duas equipas jogaram sob protesto.

Tanto França como os Camarões apelaram à FIFA que a competição fosse cancelada, mas o organismo optou por continuar com a prova.

Confira aqui tudo sobre a competição.

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