O treinador alemão Uli Stielike foi hoje despedido do cargo de selecionador de futebol da Coreia do Sul, dois dias depois do desaire por 3-2 no Qatar, em jogo de qualificação para o Mundial de 2018.
“Desde que chegou em 2014, ele trabalhou no duro para o desenvolvimento do futebol sul-coreano, mas os resultados na qualificação para o Mundial2018 não foram os que queríamos”, disse o presidente da comissão técnica da federação de futebol da Coreia do Sul (KFA), Lee Yong-soo.
A Coreia do Sul perdeu três dos últimos cinco jogos do Grupo A da última fase de qualificação para o Mundial2018 e, embora siga no segundo lugar, atrás do já apurado Irão, de Carlos Queiroz, tem uma nona presença seguindo no Mundial em risco.
Após oito das 10 rondas, o Grupo A é liderado pelo Irão, com 20 pontos, contra 13 da Coreia do Sul, 12 do Uzbequistão, nove da Síria, sete do Qatar e seis da China.
Os dois primeiros do agrupamento qualificam-se diretamente para o Mundial da Rússia2018, enquanto o terceiro disputa um ‘play-off’ com o terceiro do Grupo B, que, em princípio, será o Japão, a Arábia Saudita ou a Austrália.
O vencedor desse ‘play-off’ disputará depois o acesso à fase final num embate intercontinental face ao quarto colocado da zona CONCACAF.
A KFA ainda não anunciou quem será o substituto do ex-futebolista do Real Madrid, que em 2015 levou a Coreia do Sul à final da Taça da Ásia, perdida para a Austrália (2-1, após prolongamento).
Em março, a Coreia do Sul sofreu apenas o segundo desaire com a China em 21 anos e a derrota de terça-feira face ao Qatar foi a primeira em 33 anos.