Nuno Saraiva, diretor de comunicação do Sporting, afirmou ontem, em entrevista ao canal do clube, que a proposta apoiada pelo Benfica, que visava a proibição de 'de fumar na zona técnica, incluindo cigarros eletrónicos, e expelir fumo ou quaisquer outras substâncias', entretanto rejeitada pela FPF, era 'destinada ao presidente do Sporting'.
Na opinião do dirigente leonino, esta proposta trata-se de uma situação 'ridícula', que surge depois de 'sucessivas propostas e normas jurídicas feitas pela o Benfica, assim como participações disciplinares contra o presidente e treinador do Sporting que têm caído'.
«Parece-me, e agora indo às participações disciplinares, que há uma obsessão do Benfica com o Sporting, com aquilo que são as condutas que as pessoas do Sporting têm no futebol e é revelador de algum receio daquilo que pode ser o futuro mais ou menos próximo não só do Sporting mas também do Benfica. O Sporting, a avaliar por aquilo que são as reações constantes do Benfica, é que o Benfica olha para nós como o seu maior rival», começou por dizer Nuno Saraiva.
No que toca à polémica dos emails, o diretor de comunicação do Sporting lamentou o 'silêncio ensurdecedor do presidente da FPF e da Liga': «Este striptease do futebol português, se de facto se provar que tudo isto existiu, não pode ficar impune», frisou.
«Esta montanha não pode parir um rato. É demasiado grave. A suspeita para com uma indústria tão importante, neste momento, por responsabilidade de um clube, não pode passar impune. Se não houver consequências, é preciso que essa falta de consequências seja muito bem explica. Caso contrário, a culpa vai morrer solteira e a impunidade vai imperar», finalizou Saraiva.