O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, relançou hoje a questão da legalidade das escutas telefónicas, que estiveram na base do processo de corrupção desportiva Apito Dourado.
“Só se fala nessa situação porque houve escutas telefónicas, senão ninguém falava. As escutas são válidas ou não são válidas, mais nada...”, afirmou Filipe Vieira, durante uma conferência de imprensa no Estádio da Luz.
A resposta seguiu-se a uma pergunta sobre as recentes declarações da irmã gémea da antiga companheira do presidente do FC Porto, Pinto da Costa, que relacionou Luís Filipe Vieira com o alegado financiamento do livro de Carolina Salgado.
O dirigente “encarnado” ironizou que “o jogo Benfica-FC Porto será apenas jogado à 12ª jornada”, numa alusão às habituais picardias poucos antes dos ''clássicos'', sublinhando que “o assunto é entre Pinto da Costa e a justiça portuguesa”.
Sobre a alegada saída do central brasileiro Anderson para o Brasil e a notícia sobre a pertença de metade do passe de Simão Sabrosa a um fundo de investimento, Luís Filipe Vieira limitou-se a afirmar serem temas “esgotados” e que os direitos desportivos do avançado pertencem a 100 por cento ao Benfica.
A conferência de imprensa serviu para a apresentação do 3º Congresso de Casas, Filiais e Delegações do Benfica, que se realiza entre 11 e 14 de Outubro, na Ilha Terceira, Açores.
O Congresso será dividido em quatro painéis e segundo Luís Filipe Vieira servirá para o aprofundamento das relações entre a ''casa-mãe'' e as várias estruturas do clube espalhadas pelos cinco continentes.
LUSA