O advogado do Benfica, João Correia, afirmou hoje que o clube da Luz não faz parte do processo que opõe o Sporting a Simão Sabrosa e adiantou que a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) já é conhecida “há cerca de um ano”.
“Falando só do processo, o Benfica não faz parte do processo. Não faz sentido que se diga que o Benfica terá de pagar quando processualmente não faz parte”, disse João Correia à Agência Lusa.
De acordo com a edição de hoje o jornal Record, o “Caso Simão”, que alegadamente opõe o Sporting ao Benfica devido à transferência do jogador, em 2001, do FC Barcelona para a Luz, vai ser julgado pelo Tribunal Cível de Lisboa, com os “leões” a reclamarem cerca de dois milhões de euros por não terem podido accionar o direito de opção sobre o extremo quando este voltou a Portugal.
“Esta decisão (do STJ) já é conhecida há cerca de um ano por isso não entendo porque é que surgiu agora nas páginas dos jornais”, revelou o advogado dos “encarnados”.
A decisão do STJ foi tomada depois de os “leões” terem recorrido para o Tribunal da Relação, após ter sido considerado, em primeira instância, que o Tribunal Cível não tinha competência para julgar o processo.
Segundo o Record, o Sporting afirma que Simão Sabrosa não lhe permitiu accionar o direito de opção para a sua contratação quando regressasse a Portugal, como estava estipulado no contrato de transferência para o FC Barcelona.
O jornal acrescenta que, no contrato assinado entre o internacional português e o Benfica, o clube da Luz ficou responsável pelo eventual pagamento da verba ao Sporting.
Além destes dois milhões de euros, o Sporting ainda espera receber do Atlético de Madrid, a título de direitos de formação, 560.000 euros pela transferência de Simão do Benfica para o clube espanhol, consumada na semana passada.
A Agência Lusa tentou contactar o Sporting, mas tal não foi possível.
LUSA