O Benfica vai investir 11 milhões de euros na ampliação do seu centro de treinos, no Seixal, aumentando a capacidade de 62 para 89 quartos, além de outros melhoramentos no departamento médico, ginásio e refeitório.
Numa visita para jornalistas guiada pelo presidente Luís Filipe Vieira, o clube deu conta desta obra a concluir até 31 de maio de 2018, porque, segundo o líder dos ‘encarnados’, 'o Seixal vai continuar a ser o futuro do Benfica'.
«O Estádio da Luz vai ser quase só para jogar. O coração do Benfica vai estar cada vez mais no Seixal. Eu, praticamente, já passei para aqui em permanência e em definitivo», frisou Luís Filipe Vieira, justificando a empreitada com o objetivo de 'promover um crescimento sustentado e salvaguardar o futuro, para que o Benfica dificilmente volte para trás'.
O novo edifício vai oferecer 27 novos quartos, com mais 58 camas, assim como o aumento do departamento médico e do ginásio para 475 metros quadrados, do refeitório, espaços de lazer, assim como a criação de um ‘open space’ para eventos ou novos gabinetes.
O presidente do Benfica apontou como missão 'acabar com a dívida ou colocá-la num nível completamente controlado', sublinhando que a aposta nas infraestruturas segue a 'estratégia clara continuar a ganhar desportivamente e financeiramente'.
«Nos últimos quatro anos conseguimos afirmar jogadores. Mas para continuarmos a fazê-lo, temos de investir mais. Há três anos não havia condições para o fazer, porque também não existia consenso sobre isso. Foi preciso vender alguns valores para justificar este investimento», sublinhou.
Luís Filipe Vieira referiu ainda a vontade de expandir a Caixa Futebol Campus dos atuais 19 hectares para mais 17, em terrenos contíguos, no investimento em imobiliário e numa parceria para a criação de um colégio privado, aberto ao público e de apoio aos atletas, com capacidade inicial para 800 alunos e eventualmente expansível para 1.200.
«O Colégio tem a ver com o que preconizamos para a formação do Benfica, porque um pai fica sempre intranquilo com um filho de 11, 12 anos sair de casa. Se tiver a certeza que está num espaço fechado, conciliando a formação académica com a desportiva. Vai ser uma infraestrutura diferenciadora, com componente internacional, do pré-escolar ao 12.º ano, pago e em parceria com uma empresa», rematou.