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Zanetti assume: «Não tirar Adriano da depressão foi a minha maior derrota»

O avançado brasileiro Adriano, ex-Inter, era considerado por muitos um dos melhores jogadores do mundo, aquando da sua passagem pelo clube transalpino, mas depois da morte do pai, em 2004, as exibições do jogador canarinho foram de mal a pior.

Zanetti assume: «Não tirar Adriano da depressão foi a minha maior derrota»
Futebol 365

Javier Zanetti, um dos jogares mais queridos pelos adeptos 'nerazzurri', foi um dos colegas de equipa do 'Imperador' no Inter, e revelou agora não ter sido capaz de desviar o avançado de uma depressão foi a sua pior derrota da carreira.

«Quando ele marcou aquele golo frente ao Real Madrid (2001), disse para mim mesmo que tínhamos encontrado o novo Ronaldo», começou por afirmar Zanetti, em entrevista reproduzida pelo 'TuttomercatoWeb'.

«Mas ele veio das favelas, o que me assustava, porque eu vi quão perigoso era aquilo, e quando tu te tornas rico do nada, tudo se torna mais traiçoeiro», acrescentou ainda o agora dirigente do clube de Milão.

O ex-internacional italiano recordou depois a morte do pai de Adriano, algo que fez com que o avançado se desviasse do foco do futebol e passasse a ter muitos problemas fora das quatro linhas.

«Quando ele recebeu o telefonema da morte do pai nós estávamos no quarto. Ele atirou o telefone e começou a gritar de uma maneira que ninguém poderia imaginar. Ainda hoje me arrepia», lembrou.

«A partir desse dia, o Moratti (ex-presidente do Inter) e eu tratámo-lo como se fosse um irmão mais novo. Ele continuou a jogar futebol, a fazer golos e a dedicá-los ao pai, mas depois daquela chamada nunca mais foi o mesmo», completou Zanetti.

«Nós não fomos capazes de tirá-lo do túnel da depressão. Essa foi a minha maior derrota, senti-me impotente», finalizou o agora dirigente 'nerazzurri'.

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