David Lima, nas meias-finais dos 200 metros, é o único português que hoje compete nos Campeonatos do Mundo de atletismo, em Londres, não sendo de esperar que avance para a final.
O atleta luso corre pelas 20:50, na primeira de três meias-finais, passando à ronda seguinte os dois primeiros de cada corrida e as restantes duas melhores marcas.
Com 20,30 segundos de recorde pessoal, feitos esta época, Lima é o sexto da sua série, atendendo a registos de 2017. No conjunto das três corridas, é o 16.º.
Depois de já se ter sagrado campeão nos 400 metros, o sul-africano Wayde van Niekert reforçou o favoritismo no duplo hectómetro, com o rival Isaac Makwala, do Botsuana, impedido de correr por quarentena ditada pelo surto infeccioso em hotéis da organização.
Três finais vão animar o programa de hoje - duas no setor feminino, a do peso e dos 400 metros, e uma no masculino, a dos 400 metros barreiras.
A prova da volta a pista (21:50) é a ocasião para ver a norte-americana Allyson Félix, uma das mais bem-sucedidas corredoras do século XXI, que defende o título.
A também campeã olímpica é igualmente a líder do ano, bem à frente da bahamiana Shauna Miller-Uibo e da também estadunidense Phylis Francis.
No peso (20:25), a vice-campeã de há dois anos, a chinesa Lijao Gong, é quem está mais forte, mas há também que contar com as lançadoras dos Estados Unidos, sobretudo Raven Sanders.
Lijao Gong é a mais regular lançadora dos últimos anos - seis pratas desde 2008, em Mundiais e Jogos Olímpicos - e sente que algum dia tem de chegar a sua vez.
Nos 400 metros barreiras (21:33) não se vai repetir o insólito de ver uma vitória queniana - Nicholas Bett não está.
E o líder da época, Kyron McMaster, das Ilhas Virgens Britânicas, foi desclassificado nas séries, deixando o caminho mais aberto para o norte-americano Kerron Clement, campeão olímpico.
Nota ainda para as séries de 5.000 metros, com o regresso à pista de Mo Farah, o britânico que já ganhou os 10.000 metros.