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O FC Porto goleou hoje o Estoril-Praia, por 4-0, em jogo da primeira jornada da I Liga portuguesa em futebol, resultado que marca um arranque forte e convincente dos ‘dragões' no campeonato.
Marega ‘bisou' com golos aos 35 e 62 minutos, somando-se tentos de Brahimi (54 minutos) e de Marcano (70), numa noite em que quem muito tentou, mas estava sem pontaria afinada foi Aboubakar.
Privado de utilizar Miguel Layún e Rafa Soares, ambos lesionados, Sérgio Conceição apresentou um ‘onze' em que a única incógnita era a utilização ou não de Soares, já que o avançado brasileiro - que acabou por ir a jogo e início, mas saiu aos 32 minutos - tinha feito treinos condicionados devido a uma mialgia na coxa direita.
Já do lado do Estoril-Praia, Pedro Emanuel, que não podia contar com Fernando Fonseca, emprestado pelo FC Porto, lançou de início dois reforços: Pedro Monteiro (ex-Paços de Ferreira) e Lucas Evangelista (ex-Udinese).
As duas equipas estreavam-se na Liga com uma semelhança: ambas protagonizaram boas pré-épocas.
Sérgio Conceição, que fez a sua estreia no banco do Dragão em jogos oficiais, entrou em jogo a saber que o rival Sporting já tinha conseguido a primeira vitória da época (2-0 em casa do Desportivo das Aves) e sem querer perder terreno para o Benfica que ainda joga esta noite, na Luz, com o Sporting de Braga.
Mas apesar de um maior pendor ofensivo, os ‘azuis e brancos' até demoraram a criar situações de real perigo. Rondaram sempre a baliza à guarda de José Moreira, mas só com o golo inaugural é que o Dragão, com um número de espetadores muito próximo da lotação esgotada, despertou de vez.
O Estoril-Praia, ainda que com muitas dificuldades na saída para o ataque, não se subjugava e apresentava-se bem organizado, contribuindo para o adiamento do despertar portista que viu um golo ser-lhe anulado aos 15 minutos por posição irregular de Aboubakar.
O avançado camaronês voltou a estar perto de inaugurar o marcador, aos 29 minutos, mas já em posição de remate frontal e após um passe preciso de Corona, falhou ao pegar mal na bola.
E a primeira meia hora terminava com muita pressão portista, mas parca em remates. Já para o lado do Estoril-Praia nota apenas para uma bola que ‘raspou' na trave de Casillas aos 20 minutos, num lance construído por André Claro na esquerda. Aboubakar respondeu com um cabeceamento por cima aos 33 minutos.
O golo inaugural acabou por surgir graças a uma ‘oferta' dos ‘canarinhos’, com Mano a tentar atrasar para o guardião da sua equipa, mas a deixar a bola sobrar para Marega, jogador que na época passada esteve emprestado ao Vitória de Guimarães e que no regresso ao FC Porto saltou do banco para substituir o lesionado Soares e assinar o primeiro tento da temporada (35 minutos).
Após o intervalo, o jogo teve ritmo intenso e o 2-0 desta vez não tardou em aparecer, desta feita assinado por Brahimi aos 54 minutos. O argelino aproveitou um ressalto, ficou isolado e finalizou com frieza.
Embalados pela vantagem, e perante um Estoril-Praia que cada vez dava mais espaços, parecendo conformado com a superioridade do adversário, os portistas foram gerindo o encontro a seu belo prazer, intensificando cada vez mais o ‘assalto' à baliza de José Moreira.
Aos 55 minutos, Aboubakar atirou por cima e no minuto seguinte Marega rematou forte para defesa do guarda-redes visitante. Somaram-se tentativas do camaronês que no mesmo minuto, aos 59, atirou contra o corpo de José Moreira e, numa segunda tentativa viu a bola sair ao lado.
O triunfo portista acabaria por ser confirmado por Marega que completou de cabeça um cruzamento perfeito de Oliver Torres (62 minutos) e ainda sobrou tempo para mais um golo, e um golo com intervenção do vídeo-árbitro.
Foi aos 70 minutos, quando Marcano colocou a bola no fundo das redes, mas o primeiro entendimento do árbitro Hugo Miguel é de que defesa espanhol estaria em fora-de-jogo aquando do remate. Cerca de um minuto depois, já as equipas se encontravam no meio-campo, o juiz da partida validou o golo.
A perder por 4-0, a equipa do Estoril apareceu no jogo e começou a dar trabalho a Casillas. Lucas Evangelista tentou aos 76 e Allano rematou aos 77, mas das duas vezes o guardião espanhol estava atento.
Até ao final da partida, nota para mais uma tentativa para cada lado: Aboubakar cabeceou por cima aos 83 e no minuto seguinte Aguilar, de pé esquerdo, atirou ao ferro da baliza portista.
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