O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) suspendeu hoje o presidente do Sporting por seis meses e o do Arouca por 20 meses, no âmbito do denominado 'Caso do Túnel', disse à Lusa fonte ligada ao processo.
O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decidiu condenar Bruno de Carvalho "pela prática da infração disciplinar (...) na sanção de suspensão que se fixa em seis meses e, acessoriamente, com sanção de multa que se fixa (...) em 11.475 euros”, lê-se no comunicado do órgão disciplinar.
Já Carlos Pinho, “em cúmulo material, vai (...) condenado na sanção de suspensão que se fixa em 20 meses e na sanção de multa (...) de 29.300 euros”, considerando o CD que o arguido incorreu em seis infrações disciplinares, das quais cinco preveem castigos de suspensão e poderiam ser sancionadas, em conjunto, com o mínimo de 14 meses e o máximo de nove anos e meio de suspensão.
Os factos remontam a 06 novembro de 2016, data da vitória do Sporting sobre o Arouca (3-0) na 10.ª jornada da I Liga portuguesa de 2016/17, após a qual Bruno de Carvalho e Carlos Pinho se desentenderam na zona dos balneários do Estádio José Alvalade.
O Arouca acusou o Bruno de Carvalho de ter cuspido na cara de Carlos Pinho, enquanto o Sporting refutou a acusação, dizendo que se tratava de fumo do cigarro eletrónico, e afirmou que o líder do clube visitante tentou agredir o presidente 'leonino'.
Nas imagens de vídeo-vigilância que foram divulgadas, é possível ver Bruno de Carvalho expelir algo na direção do presidente do Arouca, e Carlos Pinho bastante exaltado.
Miguel Tunes, coordenador de segurança do Sporting, e Joel Pinho, diretor desportivo do Arouca, foram absolvidos pelo CD das acusações que pendiam sobre ambos. Já o assistente de recinto desportivo envolvido foi punido com 306 euros de multa por inobservância de deveres.