O árbitro Jorge Sousa revelou no relatório da partida entre o Desportivo de Chaves e o Benfica que os dois clubes lhe ofereceram lembranças, depois do apito final do jogo que se realizou em Trás os Montes e que acabou com a vitória encarnada pela margem mínima.
O juiz escreveu que 'o clube da casa, no final do jogo, ofereceu à equipa de arbitragem uma lembrança regional sem valor comercial' e que um delegado do Benfica, também após o apito final da partida, 'ofereceu a cada elemento da equipa de arbitragem uma camisola do clube'.
Também o juiz Luís Ferreira revelou no seu relatório que quando a equipa de arbitragem se preparava para deixar o Estádio do Bessa, depois de terminado o Boavista-Rio Ave, o delegado axadrezado ofereceu uma garrafa de vinho do Porto a cada árbitro.
De referenciar ainda, os factos que levaram o árbitro Rui Oliveira a expulsar o presidente do Paços de Ferreira, depois do encontro diante do Desportivos das Aves.
«Dirigiu-se a mim protestando o tempo de compensação dado na 2ª parte do jogo, onde lhe pedi para ter calma. Acto contínuo, o Sr. Rui Seabra tentou entrar no meu balneário, não o conseguindo fazer. De seguida o AA1, dirigiu-se ao mesmo, voltando a pedir calma e dizendo 'aceitamos a sua opinião', ao que o Sr. Presidente do Paços Ferreira respondeu, 'é a minha opinião o c*****o'. Ouvimos de seguida um estrondo fora do balneário. Considerei este comportamento irresponsável, por isso considerei expulso o Sr. Rui Manuel Proença Seabra.»
Segundo o mapa de castigos publicado pela Federação Portuguesa de Futebol, o dirigente pacense pontapeou um cinzeiro metálico que se encontrava do lado de fora do balneário do árbitro.
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