O escocês Andy Murray, que na última semana perdeu para o espanhol Rafael Nadal a liderança da hierarquia mundial, lamentou hoje falhar, por lesão, o US Open, quarto e último torneio Grand Slam do ano.
"Infelizmente não vou estar no US Open desde ano. Fiz tudo o que era possível para estar pronto, mas não vai dar", disse o vencedor do torneio em 2012, ausente do circuito desde a sua derrota nos quartos de final de Wimbledon, frente ao norte-americano Sam Querrey.
O escocês, bicampeão olímpico, era o segundo cabeça de série do torneio norte-americano, que termina a 10 de setembro, mas uma lesão na anca, que o perturba há vários meses, levou-o a tomar a decisão de não participar no quarto e último torneio Grand Slam do ano.
"Consultei vários especialistas, mantive-me em repouso e sessões de fisioterapia. Até nem estava muito mal nos últimos treinos, mas ainda tenho dores e isso limita-me no objetivo que é alcançar o título no US Open", justificou Murray em conferência de imprensa.
A lesão na anca tem acompanhado o tenista britânico, de 30 anos, ao longo da presente temporada, tendo Murray chegado a admitir fazer uma pausa na sua carreira para se tratar.
Murray é o quinto favorito a falhar, por lesão, o torneio, depois de confirmada as ausências do sérvio Novak Djokovic, do suíço Stan Wawrinka, atual detentor do título, do japonês Kei Nishikori e do canadiano Milos Raonic.
Estas ausências abrem caminho no US Open ao suíço Roger Federer, terceiro da hierarquia, vencedor em 2017 na Austrália e Wimbledon, e ao espanhol Rafael Nadal, atual líder do 'ranking' mundial.