Jogos em direto
Jogos terminados
Próximos jogos
Jogos na televisão
Marc Batra, jogador que pertence aos quadros do Dortmund confessou, hoje, que o atentado que a equipa germânica sofreu em abril, quando se deslocava para o estádio para defrontar o Monaco, em jogo da Champions, mudou a forma do internacional espanhol encarar a vida.
«O atentado mudou-me em muitas coisas. A maneira de vê-las. A forma de valorizar o que é verdadeiramente importante e o que não é. Estás no teu dia-a-dia, não esperas que nada te aconteça», começou por afirmar, em declarações ao jornal 'Marca'.
«Nunca sabes quando te pode acontecer alguma coisa. É a motivação de viver, de valorizar mais as coisas. É uma pena que tenha que se passar alguma coisa tão forte para teres mais consciência disso, mas se o superares, faz com que vivas e exprimas tudo muito mais», completou.
«Quando me levanto a primeira coisa em penso é na minha filha, que está bem. Penso que somos uns privilegiados por estarmos bem. Depois de tudo o que vivi, o facto de estar bem mentalmente, de poder treinar e jogar é o que me faz mais feliz», assumiu Marc Bartra.
Depois do incidente, o jogador foi operado ao braço, o que o afastou dos relvados durante aproximadamente 1 mês. Quanto ao regresso, segundo Bartra, foi incrível.
«Quando voltei a jogar foi um dos melhores momentos da minha vida. É o que gosto de fazer e o que sei fazer melhor. Além disso, recebi muito carinho das pessoas. O regresso foi incrível», confessou.
Por fim, o defesa espanhol quis deixar uma mensagem de apelo contra o racismo religioso: «Não somos todos iguais, em nenhuma raça ou crença. Quem faz uma coisa destas não é consciente daquilo que faz. Não devemos julgar ninguém pela raça ou pela religião», rematou.
