Vítor Oliveira: «Somos capazes de manter o Portimonense na I Liga»

«Defendo que quem faz mais golos, ganha sempre de forma justa. O Benfica fez dois golos e nós um, por isso foi uma vitória justa do Benfica.

(Perder) tem sempre peso naquilo que fazemos. É melhor trabalhar sobre vitórias do que derrotas, mas vamos continuar a trabalhar. Somos capazes de manter o Portimonense na I liga.

Vamos à procura de melhores resultados e vamos continuar a trabalhar para tentar melhorar o que não está tão bem. Não vamos estar a lamentar-nos pelas quatro derrotas, isso não é o mais importante.

Se essas situações (golo anulado ao Portimonense) forem iguais para toda a gente, o vídeo-árbitro é ótimo. Vamos ver se será igual para toda a gente e se os critérios de avaliação são equivalentes. Está em experiência, não vale a pena falar muito bem ou muito mal. Vamos ver no que isto vai dar.

Sobre os lances, não me parece que haja penálti, muito menos para expulsão. Penso que há simulação do Salvio e não há penálti. Somos derrotados por um ‘chouriço' (golo de André Almeida) que apareceu no jogo”

O (Shoya) Nakajima chegou há pouco tempo, estava desgastado e o Benfica estava a empurrar-nos. Precisávamos de esticar o jogo.

É evidente que temos consciência da diferença de nível das duas equipas. Agora está na moda discutir orçamentos. Tenho lido muito sobre isso. Agora, há uma verdade: os orçamentos permitem comprar jogadores bons. Orçamentos não jogam, mas os jogadores suportados por esses orçamentos jogam.

Vínhamos para chatear o Benfica e foi isso que tentámos fazer. Na primeira parte, a equipa que se aproximou mais do golo foi o Portimonense. Não aconteceu, mas os meus jogadores estão de parabéns, bateram-se de forma brilhante.

Dou também os parabéns ao Benfica, que teve de arregaçar as mangas, mas obrigámos o Benfica a um esforço suplementar.

O VAR enferma alguns problemas. Quem julga no VAR são árbitros, que depois estão a julgar no campo. Vamos aguardar, ainda estamos numa fase muito prematura. Seria uma coisa importante termos pessoas formadas fora do quadro da nossa arbitragem para definir os critérios de observação do VAR.

Sabíamos do potencial do Benfica, que tem uma belíssima equipa e não é por acaso que é o tetracampeão nacional. Sabíamos que iríamos ter um Benfica a tentar resolver rapidamente o jogo para relaxar.

Disse aos jogadores que era possível levar um resultado positivo. Senti que poderia, inclusivamente com 10 jogadores na parte final, chegar ao empate na transição. Sentimos que era possível e fizemos tudo para chegar ao empate. Há que dar os parabéns aos meus jogadores pelo esforço.

(Sobre um VAR para os ?grandes' e outro para os restantes clubes) Não temo nem tenho que temer, acho que os critérios têm é de ser bem definidos. Não é fácil jogar e não é fácil apitar no Estádio da Luz perante 60 mil adeptos. Entendo, depois de ver as imagens, que (o lance do penálti) era um lance que merecia ter sido visionado pelo VAR. É discutível a opção do árbitro».