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Bwin Liga: Marítimo vence Boavista no Bessa por 2-0

O Marítimo obteve hoje a sua segunda vitória na Liga portuguesa de futebol ao bater o Boavista por 2-0, em pleno Estádio do Bessa, em jogo da segunda jornada, com golos do brasileiro Kanu nos primeiros 20 minutos.

Foi um triunfo da equipa mais clarividente, melhor apetrechada e que criou oportunidades para marcar ainda mais golos. O Marítimo soma agora seis pontos, visto que na ronda inaugural recebeu e derrotou o europeu Paços de Ferreira por 3-1.

O Boavista foi uma desilusão do princípio ao fim. Sofreu um golo muito cedo, aos 20 minutos já perdia por 0-2 e jamais mostrou ser capaz de dar a volta à situação, sendo evidente as suas carências no que toca à construção de jogo.

O Marítimo entrou com o pé direito, graças a um golo apontado logo aos três minutos. Numa jogada pela direita, que deixou Mário Silva sozinho frente a dois adversários, Ricardo Esteves cruzou para a área e Kanu, sem oposição, cabeceou para o fundo da baliza de Carlos.

E foi outra vez pela direita que o Marítimo chegou ao 0-2, graças a um longo ''sprint'' de Kanu, à ausência de Mário Silva (foi apoiar o ataque e não recuou a tempo) e à falta de pernas de Grzelak. O atacante brasileiro isolou-se, avançou para Carlos e colocou-lhe a bola por baixo do corpo, obtendo o segundo golo.

Jaime Pacheco reagiu substituindo pouco depois Mário Silva por Edgar, o que implicou o recuo de Grzelak para lateral direito. Esta alteração deu maior segurança ao lado esquerdo do Boavista, mas em termos ofensivos pouco acrescentou ao medíocre desempenho da equipa anfitriã.

Aos 28 minutos pediu-se penalti contra o Marítimo, por alegado derrube de Fary em plena área, mas João Ferreira não viu falta nenhuma e o jogo prosseguiu. O Boavista ressentiu-se da falta de um maestro, alguém capaz de ordenar o seu jogo atacante e explorar a mobilidade de Lionel e servir Fary.

Ao intervalo, 0-2 era um prémio justo para o Marítimo, que foi sempre mais esclarecido do que o conjunto caseiro. Contra a garra e o voluntarismo “axadrezado”, os madeirenses utilizaram a inteligência, o sábio aproveitamento dos espaços vazios e a sua evidente superioridade técnica.

Pacheco aproveitou o descanso para voltar a mexer na equipa e colocou o ponta-de-lança Bangourá no lugar do médio sérvio Bosancic, numa tentativa desesperada de dar a volta à situação.

O panorama, contudo, manteve-se, com o Marítimo melhor organizado, mais tranquilo e quase sempre venenoso no contra-ataque. Sempre que Kanu acelerava Ricardo Silva e companhia tremiam e contra o ''cérebro''.

No meio campo, os madeirenses Bruno, Marcinho e Fábrio Felício davam cartas ante a gritante falta de imaginação de Fleurival e companhia e apesar de alguns pormenores interessantes do nigeriano Olufemi.

O Boavista parecia um barco desgovernado e, por mais do que uma vez, esteve mais perto de sofrer o terceiro golo do que marcar o tento de honra. Por exemplo, aos 77 minutos, Carlos quase deu um ''frango'' num remate inesperado e forte de Fábio Felício.

Até ao fim, o Marítimo jogou a seu bel-prazer e deu a entender que poderia marcar outro golo quando quisesse, ao passo que o Boavista deu um pálida imagem nesta estreia ante o seu público, que se despediu da equipa com assobios.

LUSA

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