Os golos de Vitinho, de grande penalidade, e Zhamaletdinov deram hoje a vitória ao CSKA de Moscovo por 2-1 sobre o Benfica, em jogo da primeira jornada do grupo A da Liga dos Campeões de futebol.
Depois de uma primeira parte 'cinzenta' para as duas equipas, o Benfica deu um ar de graça no segundo tempo, tendo inaugurado o marcador, aos 50 minutos, por intermédio de Seferovic, mas os russos deram a volta ao marcador, primeiro por Vitinho, aos 63, na conversão de uma grande penalidade, e depois por Zhamaletdinov, aos 71.
O CSKA, que se se deslocou à Luz nitidamente para conquistar pontos, tendo colocado na maior parte do jogo oito elementos atrás da linha da bola, teve a frieza necessária para não desmoronar quando se encontrou a perder e conseguiu operar a reviravolta.
Quase se podia rotular este jogo como sendo de pré-época tal foi a falta de velocidade e intensidade. O Benfica não conseguiu controlar de forma positiva a bola. Filipe Augusto e Pizzi não só falharam muitos passes, como não encontraram linhas de passes e foram incapazes de 'queimar linhas' e surpreender o apetrechado setor defensivo dos russos.
Apesar desta postura, os moscovitas apostaram em jogadas de ataque rápido e por pouco, aos 30 minutos, Golovin não inaugurou o marcador. O médio aproveitou um desacerto da defensiva 'encarnada' e na cara de Bruno Varela, que fez a estreia na 'champions', rematou ligeiramente ao lado.
Antes, Zivkovic, aos 26 minutos, rematou à figura do guarda-redes Akinfeev e, aos 38, foi a vez de Grimaldo, que regressou à competição após mais de um mês de paragem - o último jogo tinha sido no triunfo frente ao Vitória de Guimarães, para a Supertaça de Portugal (3-1) em 05 de agosto - efetuar o remate mais perigoso de todo o primeiro tempo, com um remate ao poste esquerdo.
Com este aviso, o espanhol mostrou ao que vinha e, aos 50 minutos, desenhou magistralmente a jogada que deu o golo ao Benfica. Grimaldo furou pelo flanco esquerdo, passou a bola a Zivkovic, que assistiu Seferovic para o 1-0. Instantes antes, o suíço tinha desperdiçado uma ocasião de golo, após canto cobrado por Pizzi.
A perder, o CSKA abriu espaços, mas o Benfica não foi capaz de capitalizar esse fator, preferindo controlar a bola em vez de procurar o 2-0.
O Benfica acabou por consentir o golo do empate, aos 63 minutos, quando Vitinho converteu uma grande penalidade a castigar uma interceção de André Almeida com o braço, e também a reviravolta: aos 71 minutos, Zhamaletdinov fez o 2-1, ao aproveitar uma defesa incompleta de Bruno Varela ao remate de Viktor Vasin.
Rui Vitória viu-se obrigado a desequilibrar a equipa. Aos 77 minutos, colocou em campo Gabriel Barbosa e retirou o lateral-esquerdo Grimaldo, tendo Zivkovic ficado a ocupar essa posição (aos 70, Raúl Jimenez já tinha rendido Jonas). Aos 89, o técnico chamou Rafa para render o central Lisando López.
Perante esta abertura 'encarnada', os russos preferiram manter-se fechados. O treinador Viktor Goncharenko recuou as linhas e encostou o meio-campo à defesa, construindo uma nova 'muralha', que viria a ser letal para as aspirações ofensivas do Benfica, que não mais voltou a criar mossa à baliza de Akinfeev.
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