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Liga Campeões: Benfica procura segurar vantagem mínima na Dinamarca

O Benfica procura quarta-feira garantir a presença na Liga dos Campeões de futebol, tentando no terreno do FC Copenhaga conservar a curta vantagem de 2-1 conquistada na primeira mão da terceira pré-eliminatória da competição.

No primeiro jogo oficial da temporada, valeu a inspiração do “velho” Rui Costa para salvar um Benfica desinspirado, frente a um conjunto dinamarquês tacticamente muito sólido, que volta a medir forças com uma equipa portuguesa enfraquecida pela “crise” de centrais.

Em Lisboa, o “maestro” inaugurou o marcador aos 25 minutos, num remate de fora da área, mas um corte deficiente de Luisão, que sairia pouco depois lesionado, permitiu a Hutchinson restabelecer a igualdade ainda na primeira parte.

Sem capacidade para furar a bem escalonada defesa dinamarquesa e quando o empate parecia já não poder ser alterado, Rui Costa tirou mais um coelho da cartola, aos 85 minutos, dando a vitória ao Benfica.

O jogo seguinte, um empate a um com o Leixões na abertura da Liga portuguesa, levou à saída do contestado treinador Fernando Santos e ao ingresso do espanhol José António Camacho, que na sua estreia também não foi além de uma igualdade a zero na recepção ao Vitória de Guimarães, na segunda ronda da prova.

Com apenas uma semana de trabalho, Camacho tem um dos principais testes da época do Benfica, quer a nível desportivo quer financeiro, mas, à semelhança do que aconteceu na Luz contra os vimaranenses, não tem a vida facilitada para formar o “onze” que vai alinhar em Copenhaga.

Hoje, o técnico espanhol viu o grego Katsouranis (que tem sido o “bombeiro” no eixo da defesa) lesionar-se e ficar em dúvida para o jogo de quarta-feira, dispondo apenas do júnior Miguel Vítor (cuja estreia diante do Guimarães foi positiva) a 100 por cento para a Dinamarca.

O central brasileiro Luisão voltou a não treinar hoje com o restante grupo, depois de ter sido poupado para a Liga, e, apesar de ter sido convocado, tal como Katsouranis, permanece em dúvida para o encontro.

Se nem Katsouranis nem Luisão recuperarem, Camacho terá apenas Miguel Vítor disponível pasra o eixo da defesa e trá de improvisar com os jogadores queb tem, o que provoca uma enorme “dor de cabeça” para o espanhol formar o sector mais recuado da equipa, que também se tem mostrado perdulária na hora da finalização.

Também na quarta-feira, jogam os espanhóis do Valência, de Caneira, Miguel e Manuel Fernandes (que ainda não joga) que visita o Elfsborg com uma clara vantagem de 3-0, e o Werder Bremen, de Hugo Almeida, que vai a Zagreb defrontar o Dínamo local com uma margem de 2-1 alcançada na Alemanha.

Os ingleses do Liverpool e Arsenal recebem Toulouse e Sparta Praga para defenderem os 1-0 e 2-0 da primeira mão, respectivamente, e os holandeses do Ajax visitam o Slavia de Praga com a missão de recuperar da derrota por 1-0 concedida em Amesterdão, se não quiserem ficar pelo segundo ano consecutivo fora da prova.

A segunda mão da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões arranca, no entanto, na terça-feira, com a primeira metade dos jogos, dos quais se destaca o que vai apor o Sevilha, vencedor das duas últimas edições da Taça UEFA, ao AEK, em Atenas, depois de os espanhóis terem ganho o primeiro jogo por 2-0.

Mas nenhuma das equipas chega ao jogo com motivos para sorrir: enquanto os gregos farão um minuto de silêncio em memória das dezenas de vítimas que os incêndios florestais que assolam o país fizeram, os espanhóis têm o companheiro Antonio Puerta no hospital, entre a vida e morte, depois de ter sofrido várias paragens cardíacas no jogo de estreia dos sevilhanos na Liga espanhola, contra o Getafe, que acabaram por vencer por 4-1.

LUSA

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