Jorge Jesus: «Nos últimos três anos, esta equipa é a que tem mais poder»

«O objetivo era vencer. Conseguimos. Jogámos contra uma equipa que nos dois primeiros anos, desde que cá estou, não conseguimos vencer. O Tondela é uma equipa muito bem organizada. O Sporting é uma equipa que a qualquer momento pode fazer golos. Foi isso que aconteceu com Mathieu e com Bruno Fernandes. O meus jogadores tiveram uma entra muito forte ao jogo. Conseguimos anular quase sempre a equipa do Tondela. Estamos satisfeitos.

(Entrada de Gelson e Batáglia no jogo) Tinha falado com ele. Lancei o Gelson porque precisava dele. Já tinha previsto na minha cabeça que ia fazer aquela alteração e coloquei o Batáglia. Com isso coloquei também Bruno Fernandes mais próximo da posição natural dele. O 1-0 é uma situação complicada porque o adversário a qualquer momento pode fazer golo. Tinha também na minha cabeça lançar o Doumbia, mas Fábio Coentrão teve aquele problema.

O Sporting tem o objetivo de ser campeão. Temos de olhar para dentro e não para fora. Primeiro temos de vencer, depois se os outros ajudarem melhor.

Não sei se é o meu melhor arranque. Em termos de vitória consecutivas não. Já ganhei 11 ou 12. As vitórias dão-nos pontos, moralizam-se e tornam tudo mais fácil. Não me deixo enganar. Tenho muitos anos de futebol. É bom ganhar, é bom ir na frente, mas isto não é como começa mas é como acaba. É bom que os adeptos não se deixem iludir. Eu não me deixo.

Nos últimos três anos, esta equipa é a que tem mais poder. Não estou a dizer que é a melhor, mas é a que tem mais poder. Este ano acertámos na maioria dos jogadores contratados. Acertámos na contratação de jogadores com uma cabeça sã, em jogadores que pensam mais na equipa que neles.

Bruno Fernandes fez um grande golo, mas não fez um grande jogo. Hoje foi dos jogadores que mais sentiu a ressaca do jogo na Grécia (para a Liga dos Campeões). Lá, ele correu 12 quilómetros. Hoje notou-se alguma falta de frescura física. No Sporting nunca vai ser ele e mais dez».