loading

Liga Campeões: Benfica pela terceira vez consecutiva na fase de grupos

O Benfica qualificou-se hoje para a fase de grupos da Liga dos Campeões em futebol, ao vencer fora o FC Copenhaga por 1-0, na segunda “mão” da terceira pré-eliminatória, depois de ter ganho por 2-1 em Lisboa.

Liga Campeões: Benfica pela terceira vez consecutiva na fase de grupos

O triunfo do terceiro classificado da última edição da Liga portuguesa foi obtido com um golo de Katsouranis (17 minutos) e permitiu a Portugal colocar três equipas na “liga milionária” pelo segundo ano consecutivo, dando também ao Benfica a terceira presença seguida, o que não acontecia desde as temporadas de 1975/76 a 1977/78.

O Benfica conseguiu também a primeira vitória desde a entrada do treinador espanhol José António Camacho, que tinha empatado (0-0) na estreia com o Vitória de Guimarães, na segunda jornada da Liga, repetindo o desfecho do jogo inaugural da prova, com Leixões (1-1), que levou à saída do técnico Fernando Santo.

Depois da magra vantagem conseguida na primeira “mão” (ainda com Santos ao “leme”), graças à noite inspirada de Rui Costa, que fez os dois golos do triunfo, o Benfica tinha pela frente um jogo difícil, perante um adversário que se marcasse e não sofresse passava a eliminatória, mas que acabou por não conseguir fazê-lo e tem de se contentar com presença na Taça UEFA.

Com a “crise” no centro da defesa, devido às lesões de David Luiz, Zoro e Luisão (não recuperou), Camacho voltou a colocar o júnior Miguel Vítor no centro da defesa, ao lado de Katsouranis e dos laterais Nelson e Léo, com Quim na baliza.

No meio-campo, o espanhol apostou em Luís Filipe (no lugar que no “nulo” contra o Vitória de Guimarães foi de Fábio Coentrão), Petit, Rui Costa e o argentino Di Maria (que se estreou, entrando para o lugar de Nuno Assis) e Nuno Gomes e Cardozo no ataque.

O FC Copenhaga precisava de marcar para se colocar em vantagem na eliminatória e cedo começou a acossar a baliza de Quim, que viu Léo e Cardozo tirarem duas bolas de cima da linha de golo, aos 08 e 12 minutos, após cabeceamentos dos centrais Hangeland e Gravgaard, respectivamente, ambos na sequência de bolas paradas.

A pressão inicial do Copenhaga foi forte, mas, quando tentava sacudi-la, e na primeira vez que chegou à baliza, o Benfica fez o golo, aos 17 minutos, por Katsouranis, num livre estudado em Rui Costa picou a bola para área, Cardozo tocou de cabeça para Nuno Gomes e este assistiu o grego junto à pequena área para o golo.

O FC Copenhaga acusou o tento (precisava agora de dois para empatar e três para seguir em frente) e, aos 22 minutos, o guarda-redes Christiansen teve de se aplicar para desviar um remate de Nuno Gomes de fora da área.

Aos 26 minutos, o Copenhaga protestou uma grande penalidade, quando Marcus Allback, regressado após lesão, caiu na área em luta com Miguel Vítor, mas o árbitro holandês Eric Braamhaar nada assinalou.

O campeão dinamarquês reassumiu o comando do jogo e aos 31 minutos esteve de novo perto de marcar na sequência de um livre directo, apontado por Jensen à entrada da área, mas a bola foi ao poste depois de um ligeiro desvio de Quim.

Apenas três minutos depois, o guarda-redes português voltou a defender por instinto uma bola cruzada por Jensen após um livre, colocando de novo em evidência a fraqueza do Benfica nas bolas lançadas para área, onde Allback falhou clamorosamente o golo aos 41 minutos, ao cabecear sem oposição ao lado.

A perdida do avançado sueco permitiu ao Benfica ir para o descanso a vencer e, no segundo tempo, Camacho teve de tirar Nelson (lesionado) e colocar Assis, que foi ocupar o posto de Luís Filipe, recuado o ex-jogador do Sporting de Braga para lateral direito.

A segunda parte começou de forma diferente, com mais luta a meio-campo e menos oportunidades, mas, aos 60 minutos, o Benfica teve uma boa hipótese de fazer o segundo golo, que não subiu ao marcador porque Nuno Assis cabeceou à figura de Christiansen na pequena área.

O FC Copenhaga só chegou à baliza “encarnada” no segundo tempo aos 64 minutos, quando Hangeland cabeceou por cima, após centro de Hutchinson: aos 69, foi Libor Sionko que aproveitou uma série de maus alívios da defesa para, de fora da área, rematar cruzado, levando a bola a sair ao lado da baliza de Quim.

Aos 81 minutos, Cardozo rematou para a defesa de Christiansen e, aos 88, foi Hutchinson a atirar de cabeça por cima da baliza de Quim, que teve de se estirar a remate de Sionko, já no tempo de compensação, que voltou a falhar o alvo.

O Benfica alcançou assim um dos objectivos importantes da temporada, quer a nível desportivo quer financeiro, mas terá ainda de ver melhorada a sua estrutura defensiva, que hoje passou apuros, mas teve também a sorte do seu lado.

Ficha do Jogo:

- FC Copenhaga: Jesper Christiansen, William Kvist, Michael Gravgaard, Brede Hangeland, Niclas Jensen, Michael Silberbauer, Hjalte Norregaard, Rasmus Wurtz (Libor Sionko, 59), Atiba Hutchinson, Nordstrand (Ailton, 74) e Marcus Allback.

(Suplentes: Nathan Coe, Oscar Wendt, Bertolt, Libor Sionko e Ailton).

- Benfica: Quim, Nelson (Nuno Assis, 46), Miguel Vítor, Katsouranis, Léo, Luís Filipe, Petit, Rui Costa, Di Maria (Romeu Ribeiro, 74), Nuno Gomes (Bergessio, 90) e Cardozo.

(Suplentes: Butt, Miguelito, Romeu Ribeiro, Freddy Adu, Fábio Coentrão, Nuno Assis e Bergessio).

Árbitro: Eric Braamhaar (Holanda).

Acção disciplinar: Cartão amarelo para Atiba Hutchinson (17), Cardozo (57), Katsouranis (68) e Miguel Vítor (77).

Assistência: Cerca de 40.000 espectadores.

LUSA

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Até onde chega Portugal no Europeu 2024?