O Desportivo de Chaves venceu hoje o Estoril-Praia, por 2-0, em jogo referente à sétima jornada da I Liga de futebol, agravando a crise de resultados dos 'canarinhos', que somaram o quarto desaire consecutivo no campeonato.
A 15.ª posição e os seis pontos conquistados em 21 possíveis do conjunto da linha traduziram-se em campo, mais uma vez, com uma fraca exibição, tendo sido aproveitado pelos flavienses, aos 40 minutos, por Bressan, e aos 68, através de Djavan, que ascendem assim, provisoriamente, ao oitavo posto da tabela, com sete.
O Estoril-Praia, desde cedo, tomou a iniciativa do jogo, controlando o encontro a meio campo e optando pela construção ofensiva no lado direito pelos pés do lateral Fernando Fonseca, que se mostrou bastante atrevido a subir no terreno e nas combinações com Eduardo Teixeira.
Fruto do domínio 'canarinho', as tentativas em alvejar a baliza de Ricardo Nunes iam-se sucedendo, através do médio Eduardo Teixeira, que revelava o seu inconformismo com os dois primeiros remates perigosos ao lado dos postes.
A equipa de Luís Castro, que alcançou o primeiro triunfo na Liga apenas na jornada passada - vitória sobre o Moreirense por 3-0 -, apostava claramente em dar a iniciativa ao adversário, procurando espaços nas costas dos centrais, mas sem por à prova a organização defensiva da segunda defesa mais batida do campeonato.
Contudo, e sem fazer para o justificar, os flavienses chegaram à vantagem na partida a cinco minutos do intervalo. O defesa-direito Fernando Fonseca, emprestado pelo FC Porto, comprometeu a boa prestação até então com um mau alívio para os pés de Pedro Tiba, que colocou rapidamente em Bressan e, na 'cara' de Moreira, só teve que escolher o melhor lado para abrir o ativo na Amoreira.
Empolgado com a vantagem conseguida, o Desportivo de Chaves iniciou o segundo tempo mostrando que não estava satisfeito com a margem mínima no marcador, pregando um valente susto a Moreira com um 'tiro' de Davidson à barra.
As trocas de ambos os treinadores à passagem dos 60 minutos foram benéficas apenas para o lado dos forasteiros. Pedro Emanuel tirou o 'trinco' Pêpê para colocar o avançado Bruno Gomes, o meio campo acabou por ficar descompensado e deu ainda mais liberdade a Tiba, que voltou a ser decisivo com mais um passe primoroso para Djavan aumentar a vantagem.
Luís Castro pediu à equipa para manter a mesma toada, ficando no último terço e apostando em Matheus Pereira para explorar os já desgastados defesas estorilistas.
As constantes falhas na construção, a escassez de oportunidades e desmotivação do Estoril eram notórias e podiam ter tido efeitos desastrosos, uma vez que até ao apito final de Artur Soares Dias foi sempre o Desportivo a poder mexer com o resultado.
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