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Euro2008 (Gr. A): Portugal obrigado a ganhar na Luz à Polónia

Portugal precisa de vencer sábado na Luz a Polónia, o único adversário com quem perdeu em oito jogos disputados no Grupo A de qualificação, para não comprometer a presença no Euro2008 de futebol, na Áustria e na Suíça.

Euro2008 (Gr. A): Portugal obrigado a ganhar na Luz à Polónia

O jogo do Estádio da Luz, marcado para as 21:00, é o primeiro de uma importante jornada dupla lisboeta da selecção comandada por Luiz Felipe Scolari, que quatro dias depois recebe a Sérvia, outro candidato ao apuramento, no Estádio José Alvalade.

Caso vença a Polónia, Portugal - que procura somar o 19º jogo consecutivo em casa sem perder a contar para o apuramento para Europeus e Mundiais - pode mesmo ascender ao segundo posto do Grupo A, necessitando para isso que no mesmo dia a Finlândia perca na Sérvia.

A turma das “quinas” ocupa a terceira posição, com 15 pontos conquistados em oito jogos, enquanto a Polónia segue em primeiro, com 19, e a Finlândia em segundo, com 17, mas ambas com mais um encontro disputado. À espreita dos deslizes dos primeiros está a Sérvia, que soma 14 pontos em oito jogos.

O seleccionador Luiz Felipe Scolari foi o primeiro a admitir que Portugal não pode perder mais pontos, após o comprometedor empate (1-1) de Erevan, com a Arménia, mas o lema estendeu-se rapidamente ao lote de convocados para a dupla jornada de qualificação.

“Vencer e voltar vencer” é o único desfecho que pode manter acesa a “chama da qualificação'' a partir de quarta-feira. Caso contrário, a chama pode transformar-se em labaredas e queimar todas as esperanças de uma presença no Europeu da Áustria/Suíça.

É que, depois da jornada dupla de Lisboa, ficam a faltar a Portugal quatro encontros, com o Azerbeijão e Cazaquistão, ambos fora, e com a Arménia e a Finlândia, em casa.

Se chegar ao final da noite de quarta-feira com mais seis pontos na “bagagem”, isso significa que Portugal derrotou dois rivais directos na qualificação e pode começar a suspirar de alívio, sendo até possível que assuma o comando isolado do grupo, dependendo do resultado do Finlândia-Polónia, a disputar no mesmo dia.

Para já, a história dá todo o favoritismo a Portugal no jogo com a Polónia, uma selecção que perdeu sempre em Lisboa (2-0, em 1981, e 2-1, em 1982), tendo apenas registo de uma vitória, no Porto, no primeiro confronto de sempre entre as duas selecções (2-0, em 1976).

No computo dos oito encontros com a Polónia, Portugal regista quatro vitórias, um empate e três derrotas - a última das quais, por 2-1 em Chorzow, já na presente fase de qualificação -, tendo um balanço de 11 golos marcados e sete sofridos.

A enorme importância desta jorna dupla levou Scolari a encarar a sua preparação com todas as cautelas e a convocar 23 jogadores, dos quais apenas nove alinham em Portugal, com destaque para a estreia absoluta do luso-brasileiro Pepe.

Ultrapassada a polémica inicial, em tudo idêntica à que marcou a entrada do também luso-brasileiro Deco, “morta” à nascença com a liminar afirmação de Scolari sobre a “hipocrisia” dos portugueses em relação às naturalizações, o azar acabaria por bater à porta do central do Real Madrid.

Pepe ficou impedido de dar o contributo à selecção ao lesionar-se na zona posterior da coxa direita em 30 de Agosto num treino dos “merengues”, praticamente quando foi conhecida a convocatória, tendo sido dispensado no dia da concentração (terça-feira).

Ainda assim, Scolari deu um sinal curioso ao apostar no regresso à convocatória do médio Maniche, jogador que cumpriu o último encontro com a camisola das ''quinas'' precisamente na derrota frente à Polónia, há quase um ano, em 11 de Outubro.

O regresso do jogador do Atlético de Madrid introduz precisamente uma das grandes incógnitas em relação do xadrez táctico que o técnico brasileiro apresentará na Luz frente à Polónia.

Deco e Petit - mais recuado - deverão ter presença assegurada no triângulo do meio-campo, mas Scolari certamente terá de avaliar bem se optará por Tiago ou Maniche para completar o “terceto”.

Com a baliza há muito entregue a Ricardo, na defesa, a maior dúvida está no lado esquerdo, onde Paulo Ferreira e Caneira são os candidatos naturais, enquanto os lugares no “eixo” deverão ser entregues a Jorge Andrade e Fernando Meira, surgindo Miguel no lado direito.

No trio mais avançado, tendo como certa a manutenção do 4-3-3 em que Scolari tem vindo a apostar, será necessário esperar para saber se o técnico brasileiro vai optar por Nuno Gomes ou por Hélder Postiga como companhia de Cristiano Ronaldo e, provavelmente, Simão Sabrosa

LUSA

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