José Mourinho: «Acho que foi claro que o jogo foi difícil para nós»

«Mantenho os elogios. Acho que foi claro que o jogo foi difícil para nós. E quando o jogo vai numa direção em que me obriga a modificar, é sempre sinal de que o adversário fez alguma coisa importante ou que me deixou sensações de que o jogo poderia complicar-se. E quando o Benfica começa a controlar a posse e a iniciativa a meio da segunda parte, eu tenho de ir para o Herrera e o Mata e por um terceiro jogador de meio campo, que me desse o equilíbrio que me estava a faltar. E depois, na parte final, também senti a necessidade de esticar pela esquerda. Quando me obrigam a mexer e a pensar o jogo de maneira diferente daquele que eu tinha pensado, é mérito do treinador da equipa contrária, é mérito da equipa adversária. Acho que o resultado é pesado para eles.

Não percebo porque é que toda a gente me pergunta a mesma coisa. Sou pago para tomar decisões. O marcador de penáltis era o Martial, mas ele falhou na primeira parte. No segundo penálti, ele nem estava em campo. O Romelu queria marcar, o Herrera também. A minha decisão, baseada no que fizemos no treino nos últimos dias, foi aquela [dizer a Blind para marcar].

Gostava de acabar [a fase de grupos] com 18 pontos. No ano passado acabámos em terceiro. No ano em que regressamos seria bom acabar com 18 pontos.

[Sobre palavras trocadas durante o jogo com Rui Vitória] Palavras relaxadas. Quando ele defendeu o penálti, eu ri-me e disse qualquer coisa como ganhaste um guarda-redes para muitos anos. Quando o David fez aquela defesa fantástica ao remate do Gonçalves, o Rui disse qualquer coisa como o teu guarda-redes também não é mau de todo».