O FC Porto negou hoje, em comunicado, ter pressionado o presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Gilberto Madaíl, para demitir o seleccionador Luiz Felipe Scolari, na sequência do incidente no final do último Portugal-Sérvia.
Depois de concluído o jogo da fase de qualificação para o Euro2008 (1-1), na quarta-feira, Scolari envolveu-se com Dragutinovic e tentou mesmo agredir o jogador sérvio, gesto que originou um pedido de desculpas público do técnico brasileiro no dia seguinte.
Na sua edição de hoje, o diário desportivo Record escreve que o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, ''telefonou três vezes durante a madrugada ao líder da FPF, insistindo que era a 'altura ideal' para se 'desfazer' de Scolari''.
''Importa esclarecer, a bem da verdade, que o presidente do FC Porto (...) não conversou com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol sobre o assunto em questão, nem sobre qualquer outro tema'', assegurou o clube portista, em comunicado publicado no seu site oficial.
Ainda sobre a polémica em torno do incidente da passada quarta-feira, no Estádio de Alvalade, o FC Porto acrescenta que ''não tomou nem irá tomar posição em relação ao facto''.
Por seu turno, o treinador do FC Porto, Jesualdo Ferreira, em relação à agressão de Scolari, referiu ter uma opinião pessoal sobre o assunto, mas não a divulgou, optando por seguir a posição tomada pelo clube no site oficial.
LUSA