Declaração do treinador do Portimonense após o jogo com o FC Porto (3-2), da quarta eliminatória da Taça de Portugal em futebol, disputado no Estádio do Dragão, no Porto.
«Estávamos a jogar perante o primeiro classificado do nosso campeonato, com o jogo equilibrado até aos 78 minutos, 11 contra 11 e o FC Porto com muita dificuldade em chegar à nossa área.
A partir do momento em que [o FC Porto] passou a ter mais um elemento, o que faz muita diferença, e com decorrer do tempo, o desgaste provocado nos nossos jogadores acentuou-se.
Tentámos nos últimos minutos fechar todos os caminhos para a nossa baliza, mas não conseguimos. Não há qualquer demérito da nossa parte. Há algum mérito do FC Porto.
Jogámos o jogo dentro das nossas possibilidades, sempre olhos nos olhos, é evidente com a equipa mais baixa até do que o normal, com saídas rápidas, fizemos dois golos e conseguimos equilibrar o jogo até aos 78 minutos. A partir daí, 11 contra 10, ficou muito difícil.
A história do jogo tem muito a ver com o 11 conta 10. Já vi o lance [do qual resultou o segundo amarelo para Felipe Macedo, com a consequente expulsão] e não é lance para amarelo. Tenho muitas dúvidas até que seja falta, mas não é para amarelo, e na primeira parte toda a gente viu uma entrada do Alex Teles, que é vermelho direto, e o árbitro resolveu dar-lhe o amarelo. Aí existiu uma grande diferença.
O lance que dá expulsão do Felipe Macedo foi determinante no jogo. Foi um exagero do árbitro da partida.
Fomos até onde foi possível. Tínhamos os nossos jogadores muito desgastados».