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Liga Campeões: Benfica perde por 2-1 na estreia com o AC Milão

O Benfica estreou-se hoje no grupo D da Liga dos Campeões em futebol com uma derrota natural no reduto dos italianos do AC Milan (2-1), num embate que ficou praticamente definido após 24 minutos.

Liga Campeões: Benfica perde por 2-1 na estreia com o AC Milão

Andrea Pirlo, aos nove minutos, e Filippo Inzaghi, aos 24, “escreveram” o triunfo dos campeões europeus em título, enquanto Nuno Gomes, entrado aos 63 para o lugar do paraguaio Cardozo, reduziu aos 92, na última jogada do encontro.

A formação italiana justificou plenamente os três pontos e até poderia ter ganho por uma diferença mais dilatada, o que não sucedeu por culpa de Quim, autor de uma série de defesas de grande nível, depois de não ter ficado isento de culpas no tento inaugural.

Com Pirlo em Kaká como “maestros”, os italianos criaram mais e melhores ocasiões, mas, ainda assim, o Benfica poderia ter conseguido discutir o resultado, caso o paraguaio Cardozo não tivesse desperdiçado duas excelentes ocasiões (22 e 33 minutos).

O técnico “encarnado”, José Antonio Camacho, que não pôde contar com Luisão, David Luiz e Petit, não terá ficado muito satisfeito, mas o resultado nada compromete: segue-se, porém, um jogo que é importante ganhar, a recepção, a 03 de Outubro, aos ucranianos do Shakhtar Donetsk, que hoje bateram em casa o Celtic por 2-0.

Em relação ao jogo de sábado com a Naval (3-0, em encontro da quarta jornada da Liga portuguesa), José Antonio Camacho efectuou duas alterações: substituiu o lesionado Petit por Miguel Vítor, subindo Katsouranis para o meio-campo, e Nuno Gomes por Cardozo.

Assim, o Benfica apresentou-se em “4-2-3-1”, com Luís Filipe, Miguel Vítor, Edcarlos e Leo, à frente de Quim, dois “trincos” (Katsouranis e Maxi Pereira) e um trio (Di Maria, na direita, Rui Costa, no meio, e Cristian Rodriguez, na esquerda) no apoio a Cardozo.

O encontro começou equilibrado e em toada morna, mas, depois de uma primeira tentativa de Ambrosini, Pirlo marcou logo aos nove minutos, num livre directo, em que fez a bola entrar junto ao poste direito de Quim, que estaria à espera de um cruzamento.

Em vantagem, os locais cresceram, os “encarnados” tremeram e sucederam-se as oportunidades dos italianos: Inzaghi atirou com muito perigo ao lado (13 minutos) e Quim defendeu muito bem remates de Ambrosini (15) e nova tentativa do ponta-de-lança transalpino (21).

O Benfica reagiu no minuto seguinte e quase restabeleceu a igualdade, primeiro num remate de Rui Costa, detido com dificuldades por Dida, e, no seguimento da jogada, num cabeceamento de Cardozo, que, isolado, após centro de Di Maria, acertou no poste direito.

Seguiu-se um livre favorável aos “encarnados”, que esteve na origem... do segundo golo do AC Milan: Miguel Vítor fez um mau passe, Kaká partiu “supersónico” para o contra-ataque, isolou Pirlo e este, com mestria, assistiu Inzaghi, que “fuzilou” de pé direito.

Com dois golos de diferença, o jogo tornou-se mais lento, mas até ao intervalo, e apesar de os italianos se mostrarem sempre perigosos, quando imprimiam velocidade, foi o Benfica que esteve mais perto de marcar, quando, isolado por Rui Costa, aos 33 minutos, Cardozo, com o pior pé, o direito, atirou à figura de Dida.

O Benfica entrou para a segunda parte a dominar a posse de bola, perante um AC Milan tranquilamente “instalado” nos seus dois golos de vantagem e que, por vezes, acelerava, criando, nessas situações, momentos complicadas para a defesa “encarnada”.

Kaká (54 minutos), Inzaghi (60 e 66), Jankulovski (64) ameaçaram o terceiro golo dos locais, enquanto o Benfica não conseguiu mais do que três “tímidos” remates de fora da área, por intermédio de Rui Costa (58), Di Maria (65) e Katsouranis (71).

Camacho ainda tentou alterar o rumo do jogo, com as entradas de Nuno Gomes, para o lugar de Cardozo (63 minutos), e do estreante Gilles, em vez de Miguel Vítor (73), mas os transalpinos continuaram a controlar por completo os acontecimentos.

Na parte final, o AC Milan passou a dominar ainda com mais clareza, agora quase sempre no meio-campo contrário, e, aos 77 minutos, Quim evitou por duas vezes o terceiro, com grandes defesas em resposta a remates de Inzaghi, primeiro, e Emerson, depois.

Um dos momentos altos na noite aconteceu aos 87 minutos, quando Rui Costa foi substituído - por Nuno Assis -, recebendo uma grande ovação, de pé, dos adeptos do AC Milan, clube ao serviço do qual o “10” actuou entre 2001/2002 e 2005/2006.

Quando parecia mais provável o terceiro golo os italianos, acabou por ser o Benfica a reduzir, aos 92 minutos, por Nuno Gomes, com um desvio ao segundo posto, mas já na última jogada do encontro, não dando, por isso, sequer “espaço” para sonhar.

LUSA

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