A FIFA vai ser "extremamente firme" em casos de atos discriminatórios ou racistas no Mundial de futebol de 2018, na Rússia, disse hoje o presidente do organismo, Gianni Infantino.
“Vamos garantir que não ocorram incidentes. E, se ocorrerem ações discriminatórias ou racistas, vai ser usado um procedimento de três etapas que permite que o árbitro interrompa ou termine um jogo pela primeira vez, no Mundial2018”, disse Infantino, numa gravação de vídeo enviada para os média em que garante que a luta contra os atos discriminatórios é “uma prioridade".
Os incidentes racistas têm vindo a ser repetitivos em estádios na Rússia. Em julho de 2015, o ex-jogador portista Hulk, que jogou três épocas pelos russos do Zenit de São Petersburgo, afirmou ser vitima de discriminação em "quase todos os jogos".
Quanto ao vídeoárbitro, Infantino está a ser pressionado para o usar já na fase final do Mundial de 2018, que se realiza de 14 de junho a 15 de julho, mas nenhuma decisão está tomada, sendo que o líder da FIFA pretende ajudar os árbitros.
"É absolutamente normal que em 2018 possamos explorar maneiras de ajudar o árbitro a tomar a decisão certa", concluiu.