Declarações de Jorge Jesus, treinador do Sporting, no final do jogo da 13ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, frente ao Belenenses, em que os ‘leões' venceram por 1-0.
"As vitórias são todas importantes. Esta vitória era mais esperada pelo facto de haver um FC Porto-Benfica e isto carregou nos nossos adeptos alguma ansiedade pelo receio de não ganhar. Houve algumas situações na segunda parte em que precisávamos de apoio, como a Curva Sul fez. Esteve impecável e carregou-nos para cima. Parabéns aos jogadores por uma vitória muito bem trabalhada, difícil, com grande pragmatismo. Fizemos golo numa grande penalidade sem dúvida nenhuma. Se tivéssemos de ganhar por mais golos, a equipa do Sporting foi a única que o podia ter feito. Na segunda parte a equipa não esteve tão bem, mas foi quando teve mais oportunidades e o Belenenses teve zero oportunidades. Houve momentos em que nos obrigou a baixar mais, mas também foi por estratégia nossa. Nem há comparação possível no valor das duas equipas. A verdade é que o Belenenses fez um jogo do ponto de vista defensivo com alguma qualidade, mas do ponto de vista ofensivo nem entrou na nossa área.
[Sobre as críticas de Domingos à alegada dualidade de critérios] É a opinião de um treinador. Tenho uma opinião completamente diferente. O Mathieu leva cartão amarelo quando tem outros seis jogadores atrás dele. O Sporting não ganhou porque a grande penalidade não existiu, porque existiu; teve várias oportunidades de golo e se elas contassem ganhava por quatro ou cinco. O que ficou bem patente foi que o Sporting jogou com uma equipa que nos dificultou ao máximo.
[Sobre a decisão de colocar Battaglia na segunda parte] A equipa nunca perdeu o controlo do jogo. Quando perde o controlo do jogo permite que o adversário crie oportunidades de golo e o Belenenses nunca criou uma oportunidade. Foi uma equipa que entrou mais facilmente no nosso meio-campo na segunda parte, e o William e o Bruno já estavam mais cansados; havia que mexer no corredor central, estabiliza-lo e depois tivemos mais três ou quatro oportunidades.
[Sobre as consequências físicas na equipa para o jogo em Barcelona] São muitos jogos com uma intensidade muito grande na ‘Champions’, volta-se ao campeonato e temos uma carga emocional e física muito grande. Em alguns períodos de jogo, como estratégia, a equipa baixa também um bocadinho as zonas de pressão para criar algum espaço e surpreender no contragolpe. Vou ver como é que até terça-feira os jogadores vão dar resposta, vamos pensar no que é o mais importante e o mais importante é o campeonato.
[Questão se iria ver o Clássico] Vou, se tiver tempo. Já há meia hora de jogo. Pelo menos penso ainda vou ver a segunda parte. Já disse no lançamento deste jogo que qualquer resultado para nós é indiferente. Vou estar tranquilo. A ver os rivais também se aprende. É um grande jogo.
[Sobre o regresso de Bryan Ruiz a Alvalade] Quando ele entrou, disse-lhe que ele ia fazer o 2-0. O Bryan jogou estes minutos, não tem só o problema de não estar em competição, tem o problema de ter estado parado seis semanas por lesão. Está mais difícil para ele, vou dando jogos, como temos feito. Ele voltou a estar com a equipa porque o treinador assim o quis. Achei que podia valorizar o plantel, no início da época pensei o contrário. Falei com ele e tudo isso facilitou a integração dele. Achei que com a saída do Adrien ficou a faltar-nos ali um jogador para fazer de segundo médio. Com o tempo é para essa posição que quero prepará-lo".
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