O adepto do FC Porto, que na sexta-feira invadiu o relvado no jogo com o Benfica e empurrou o futebolista Pizzi, fez-se representar hoje no Tribunal de Pequena Instância Criminal do Porto pelo advogado Eduardo Sousa Carvalho.
O processo vai agora seguir para o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), no qual vai ser aberto um inquérito.
O adepto portista foi na altura detido por invasão de recinto desportivo, sendo constituído arguido e notificado para comparecer em tribunal hoje, incorrendo numa pena que varia entre a simples multa e a prisão até um ano e quatro meses.
Entretanto, o FC Porto já reagiu publicamente ao incidente, repudiando a atitude do adepto.
"O FC Porto não se identifica com a atitude, que repudia, do espetador que entrou em campo perto do final do jogo frente ao Benfica, numa altura em que a partida se encontrava interrompida na sequência de um comportamento antidesportivo de um dirigente benfiquista", pode ler-se em comunicado.
O clube "demarca-se ainda de todas as iniciativas em curso que visam o apoio financeiro ou judicial a esse espectador".