Declarações do treinador do Moreirense após o jogo com o Benfica (0-2), da 17.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, disputado hoje em Moreira de Cónegos, que terminou com uma vitória das 'águias', por 2-0.
«Era bem possível fazermos melhor. No momento em que estamos, poderia ter acontecido isso. A gente vem de duas vitórias seguidas, e é algo normal do ser humano: os índices de confiança aumentam e os jogadores sentem que podem fazer algo para o que têm capacidade. Mas não basta essa capacidade. É preciso entrosamento, dinâmica coletiva para não se cometer os erros que a gente cometeu, sobretudo com bola, que permitiram ao Benfica um domínio maior do jogo.
Sentimos que, na primeira parte, o meio-campo do Benfica teve alguma liberdade, não conseguimos ser tão pressionantes como a gente planeou o jogo. [Na segunda parte], além da gente ter pressionado de forma mais agressiva o meio-campo do Benfica, com bola, a gente tinha de ter mais saída, mais profundidade. Uma das instruções que o Peña teve foi essa: pressionar, na altura o Samaris, que acabou por ser substituído, para, sem bola, para a gente subir as nossas linhas de pressão, e irmos atrás de um resultado positivo.
Estou satisfeito com o empenho, com a forma como os jogadores se entregaram ao jogo. Ao fim de duas vitórias para o campeonato, [servia para] perceber como é que os atletas iriam reagir. Nuns momentos, foram rigorosos, simplificaram, e noutros complicaram e não conseguiram ser competentes. Já sabemos que contra este tipo de equipas pagam-se caro os erros. Essa é a aprendizagem que levámos para o jogo de quinta-feira, com características idênticas a este [receção ao FC Porto, para a Taça de Portugal].
Em relação ao futuro, [estou] muito otimista. Com a forma como os nossos jogadores estão a crescer coletivamente e individualmente, tudo vai correr muito bem, dentro dos nossos objetivos. Às vezes, o presente não o que a gente desejava. Hoje, não foi possível ganhar a um grande, ou, pelo menos, triara-lhe pontos, mas era uma tarefa difícil
Em princípio, não [vamos contratar mais ninguém]. Sabemos que podem acontecer lesões. Estamos satisfeitos com os jogadores que temos. Só se aparecer algo de muito anormal, é que nos temos de mexer, senão é com estes que a gente vai cumprir os objetivos».
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