O FC Porto venceu hoje o Vitória de Guimarães, por 4-2, em partida da 17.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, em que os 'dragões' tiveram de 'arrancar' uma reviravolta no marcador na segunda metade.
Isto porque foram os minhotos a inaugurar o marcador, por Raphinha, aos 22 minutos, com os locais a responderem apenas após o descanso com os tentos de Aboubakar, aos 57, de Brahimi, aos 62, e com um ‘bis’ Marega, aos 79 e 83.
Héldon ainda reduziu a desvantagem dos visitantes, fechando as contas no 4-2, ao apontar o segundo golo da equipa, aos 88 minutos.
Com este triunfo, os ‘azuis e brancos’ terminam a primeira volta na liderança do campeonato invictos, com 45 pontos, mais dois do que Sporting, também sem derrotas, e mais cinco do que o campeão Benfica, que fecha o atual ‘pódio’ do campeonato.
Já o Vitória de Guimarães, que ainda chegou a gelar a fria noite do Dragão, mantém-se no sétimo lugar da prova, com os mesmo 23 pontos que o Desportivo de Chaves.
Com Oliver Torres a surgir como surpresa no ‘onze’, quatro meses após a sua última titularidade, os ‘dragões’ até entraram mais fortes no desafio, chamando a si o controlo dos acontecimentos, perante um Vitória de contenção nos primeiros instantes.
No entanto, apesar da pressão exercida, os comandados de Sérgio Conceição mostravam-se inconsequentes na altura da finalização, pois, apesar de conseguirem, por algumas vezes, romper pela defesa contrária, pecavam no remate final.
Nesta toada, o primeiro remate dos locais surgiu já depois dos 20 minutos, numa iniciativa de Marega, que Douglas, na baliza minhota, susteve sem grande dificuldade.
A resposta do Vitória de Guimarães, que até então se revelava demasiado macio no capítulo ofensivo, acabou por ser letal, e na primeira vez que conseguiu chegar com perigo à baliza dos ‘dragões’ inaugurou o marcador.
Aproveitando o adiantamento dos adversários, a turma da ‘Cidade Berço’, esboçou, aos 22 minutos, um rápido contra-ataque, com Victor Garcia a assistir Raphinha, que se isolou no limite do fora de jogo e bateu José Sá com frieza, para o 1-0.
O tento contrário agitou a formação ‘azul e branca’, que passou a surgir mais vezes junto à baliza contrária e, sobretudo, a mostrar-se mais afoita no remate.
Em menos de 15 minutos, os portistas tiveram três boas oportunidades para recuperar o empate, mas, ora pelas intervenções de Douglas, ora pela falta de pontaria de Marega e Brahimi, a vantagem dos vimaranenses arrastou-se até ao intervalo.
No regresso do descanso, o FC Porto fez o que lhe competia, regressando com rotação elevada para conseguir atenuar os ‘estragos’, voltando a mostrar mais presença na área dos minhotos, mas não disfarçando nos instantes iniciais do reatamento o mesmo problema de acerto na altura do remate.
Essa pecha só foi atenuada já perto da hora de jogo, quando Aboubakar fez jus à sua condição de melhor marcador da equipa, e não desperdiçou um cruzamento de Corona para restabelecer o empate, aos 57.
O tento deu um suplemento anímico aos ‘dragões’, que, aproveitando a tentativa de reajustamento do Vitória de Guimarães, conseguiram intensificar a pressão e, cinco minutos depois, operarem a reviravolta.
Desta feita, acabou por ser um rasgo de Brahimi a fazer a diferença, com o argelino a receber de Alex Telles e irromper pela área, driblando três adversários, até rematar para o 2-1, aos 62 minutos.
O segundo golo do FC Porto acabou por ser um golpe demasiado duro para o Vitória, obrigado pela primeira vez no desafio a correr atrás do prejuízo e a sentir dificuldades em soltar-se das amarras portistas.
Héldon, após escapada, ainda deu corpo a uma ligeira reação da equipa de Guimarães, com um remate ao lado, insuficiente para travar o maior balanço do adversário, que nos instantes finais do desafio retirou as dúvidas sobre o vencedor.
Sobressaiu nessa derradeira fase Marega, que num cabeceamento após cruzamento de Hernâni, aos 79, e num remate certeiro aos 83, bisou e deu mais conforto à vantagem dos locais.
Com pouco tempo para almejar algo mais, o Vitória de Guimarães ainda conseguiu atenuar a desvantagem, reduzindo para o 4-2, num remate de Héldon, que ainda bateu no poste antes de fechar a contagem.
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